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Estado de Minas

Milhares de opositores protestam na S�ria; ao menos 34 mortos em Hama


postado em 03/06/2011 16:31

Milhares de pessoas protestaram nesta sexta-feira em v�rias cidades da S�ria, na mais importante mobiliza��o contra o regime desde o in�cio da revolta em meados de mar�o, especialmente em Hama (centro), onde a repress�o das for�as de seguran�a deixou 34 mortos. Mais de 50.000 pessoas foram para as ruas, em Hama, declarou � AFP o diretor do Observat�rio S�rio de Direitos Humanos, com sede em Londres, Rami Abdel Rahman. "As for�as de seguran�a mataram ao menos 34 pessoas na cidade, mas esse n�mero poder� aumentar, j� que h� pessoas que ficaram gravemente feridas", denunciou Rahman. Outro civil morreu por conta dos disparos das for�as de seguran�a na cidade de Has, norte, completou o ativista Rahman. "As manifesta��es de hoje (sexta-feira) s�o as mais importantes desde o in�cio do movimento e mesmo depois da anistia anunciada pelo presidente (Bashar al) Assad. Isso demonstra que as pessoas j� n�o t�m confian�a no regime", estimou o ativista. Opositores do regime qualificaram a situa��o em Hama de "verdadeiro massacre". A emissora oficial apenas informou a morte em Hama de "tr�s sabotadores, mortos em confrontos com a pol�cia quando atacavam um edif�cio governamental ao qual tocaram fogo". O secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta sexta-feira estar "alarmado" com a repress�o do governo aos protestos na S�ria, afirmando que j� h� mais de 1.000 mortos. "O secret�rio-geral da ONU est� alarmado com o aumento da viol�ncia na S�ria, onde foram registrados ao menos 70 mortos na semana passada, somando assim um total de mais de 1.000 v�timas fatais, diversos feridos e centenas de detidos desde mar�o passado", indicou uma porta-voz da ONU, Vannina Maestracci. Em 1982, uma repress�o terr�vel causou 20.000 mortos em Hama, quando a Irmandade Mu�ulmana levantou-se contra o regime de Hafez al Assad, pai de Bashar. No norte, dezenas de milhares de pessoas provenientes dos arredores reuniram-se em Maaret al Numan, declarou um militante no local. Mais de 5.500 pessoas protestaram tamb�m em Qamichli, Amuda e Ras al-Ain, afirmou � AFP Hasan Berro, militante curdo de direitos humanos. Na costa oeste, em torno de 5.000 pessoas protestaram tamb�m na cidade costeira de Banias (oeste), segundo outro militante. No sul, as for�as de seguran�a dispararam para o ar para dispersar uma manifesta��o em Jasem, perto de Deraa, reduto do movimento de contesta��o. Milhares de manifestantes reuniram-se tamb�m em Damasco e nas localidades pr�ximas, declarou o chefe da Liga S�ria de Direitos Humanos, Abdel Karim Rihaui. A ag�ncia oficial Sana informou sobre "centenas de pessoas concentradas depois do fim da ora��o" de sexta-feira em Hama e em outras localidades da prov�ncia de Idleb (noroeste), mas sem mencionar a interven��o das for�as de seguran�a. A emissora s�ria estimou em 10.000 o n�mero de manifestantes em Hama. O acesso � Internet estava cortado na sexta-feira pela manh� em Damasco e Latakia, noroeste da S�ria, afirmaram � AFP moradores das duas cidades. H� v�rias semanas, a sexta-feira � o dia de mobiliza��o na S�ria. Esta semana, os manifestantes marcharam em homenagem �s "crian�as da liberdade". Segundo a Unicef, ao menos 30 crian�as morreram por disparos da pol�cia desde 15 de mar�o. A pris�o e a tortura de 15 crian�as que pintavam slogans contra o regime nos muros de Deraa (sul) foi a fa�sca que incendiou a rebeli�o. Mais recentemente, um menino de 13 anos, Hamzeh al Jatib, "torturado e assassinado" segundo militantes pr�-democracia, tornaram-se uma das figuras da resist�ncia � brutalidade do regime. A repress�o do movimento de contesta��o j� deixou mais de 1.100 mortos desde meados de mar�o, segundo a oposi��o s�ria. O an�ncio feito na ter�a-feira de uma anistia geral para os presos pol�ticos e do in�cio de um "di�logo nacional" n�o conseguiu acabar com os protestos. Os Estados Unidos e a Uni�o Europeia lideram a press�o internacional sobre Damasco, atrav�s de san��es ao regime, para obter reformas. No entanto, a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, lamentou nesta quinta-feira que a comunidade internacional n�o tenha ficado mais unida contra o regime s�rio, referindo-se, sem mencionar, ao apoio russo � S�ria e � falta de uma "a��o forte" da Liga �rabe.


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