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Estado de Minas

Hesita��o do Brasil contra S�ria na ONU irrita pot�ncias


postado em 10/06/2011 08:16 / atualizado em 10/06/2011 08:30

Embaixadora do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, a mineira Maria Luiza Viotti, conversa com o embaixador da China, Li Baodong: Brasil provavelmente não apoiará resolução sobre a Síria(foto: UN Photo/Devra Berkowitz)
Embaixadora do Brasil no Conselho de Seguran�a da ONU, a mineira Maria Luiza Viotti, conversa com o embaixador da China, Li Baodong: Brasil provavelmente n�o apoiar� resolu��o sobre a S�ria (foto: UN Photo/Devra Berkowitz)

O sinal de que o Brasil n�o deve apoiar a resolu��o contra o regime s�rio de Bashar Assad no Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas irritou Estados Unidos, Fran�a, Reino Unido e Alemanha. Diplomatas desses pa�ses disseram estar decepcionados com a posi��o brasileira de n�o votar a favor do texto que condena o governo s�rio pela onda de repress�o a opositores que j� deixou mais de mil mortos.

Essa posi��o em rela��o ao Brasil foi informada � reportagem horas depois de o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, ter afirmado em entrevista na ONU que “a S�ria � um pa�s central quando se leva em conta a estabilidade no Oriente M�dio”. “A �ltima coisa que gostar�amos � contribuir para exacerbar as tens�es no que pode ser considerada uma das regi�es mais tensas de todo o mundo”, disse o ministro.

O chanceler evitou revelar o voto brasileiro, dizendo que o governo “seguir� monitorando a situa��o antes de adotar uma posi��o”. Mas, para os pa�ses defensores da resolu��o, levando em conta as consultas na tarde de ontem, h� sinais de que o Brasil n�o votar� a favor.

Neste m�s de junho, a presid�ncia do Conselho � exercida pelo Gab�o.

Um diplomata ocidental disse na quinta-feira que “a sensa��o � de incompreens�o com a posi��o do Brasil”. “Conhecemos os valores democr�ticos dos brasileiros e esper�vamos que eles se colocassem a favor da resolu��o. Tivemos a preocupa��o at� mesmo de n�o colocar no texto nenhum trecho que pudesse dar chance para uma interven��o externa na S�ria. Pedimos apenas reformas lideradas pelos pr�prios s�rios, liberta��o dos prisioneiros e o fim da viol�ncia contra os opositores. Mas parece n�o ter sido suficiente para convencer os brasileiros”. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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