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Estado de Minas

Chefe da Scotland Yard pede demiss�o por liga��o ao esc�ndalo das escutas telef�nicas


postado em 17/07/2011 17:10 / atualizado em 17/07/2011 17:44

Sir Paul Stephenson pede demissão por envolvimento com escândalo. Na foto, ele ao lado da placa: Polícia Metropolitana, trabalhando juntos por uma Londres mais segura (tradução livre) (foto: SUZANNE PLUNKETT)
Sir Paul Stephenson pede demiss�o por envolvimento com esc�ndalo. Na foto, ele ao lado da placa: Pol�cia Metropolitana, trabalhando juntos por uma Londres mais segura (tradu��o livre) (foto: SUZANNE PLUNKETT)

O chefe da conhecida Scotland Yard, a pol�cia metropolitana de Londres, na Inglaterra, pediu demiss�o neste domingo depois que seu nome foi envolvido ao esc�ndalo das escutas do tabloide 'News of the World', que pertence ao grupo News Corp. Do multimilion�rio Rupert Murdoch e que tamb�m envolvem suborno de policiais. Segundo informou o site brit�nico BBC, Sir Paul Stephenson negou as acusa��es e afirmou que s� pediu sua sa�da devido �s especula��es, que poderiam atrapalhar as investiga��es.

"Eu tomei esta decis�o como consequ�ncia da especula��o e das acusa��es em andamento em rela��o com as liga��es da Met (Pol�cia Metropolitana) com a News International em um n�vel graduado, e em particular em rela��o com Neil Wallis", disse Stephenson em um comunicado.

A Scotland Yard foi acusada tamb�m de n�o ter se empenhado muito na investiga��o sobre as escutas, e teve que admitir que havia recrutado como consultor de rela��es p�blicas um ex-diretor do NotW, Neil Wallis, que tamb�m era consultor de um luxuoso hotel onde o chefe da pol�cia passou cinco semanas este ano, segundo a imprensa. Wallis foi questionado pelos policiais que investigam os grampos ilegais. Stephenson afirma que as suas liga��es com o jornalista poderiam dificultar as investiga��es em curso.

Stephenson disse que conheceu Wallis em 2006, quando o jornalista ainda trabalhava no News of the World, num encontro para falar sobre quest�es de seguran�a p�blica, como j� tinha feito com outros jornalistas. Em 2009, ap�s Wallis deixar o jornal, foi contratado pela pol�cia londrina. Stephenson disse n�o ter sido respons�vel pela contrata��o de Willis e negou que soubesse do envolvimento do jornalista com os casos de escuta telef�nica. "Deixe-me dizer claramente, eu e as pessoas que me conhecem sabem que minha integridade est� intacta. Eu gostaria que tiv�ssemos feito algumas coisas de forma diferente, mas n�o vou perder o sono por minha integridade pessoal".

A Scotland Yard abriu uma investiga��o sobre a possibilidade de os policiais terem aceitado suborno do tabloide at� uma semana e meia atr�s. "Eles parecem estar fazendo agora o que deveria ter sido feito dois anos antes", disse Sara George, investigadora criminal do escrit�rio Stephenson Harwood, em Londres. O caso do 'News of the World' � um dos maiores esc�ndalos da m�dia inglesa dos �ltimos tempos. O jornal foi dissolvido na semana passada, a pedido do l�der trabalhista Ed Miliband aque tamb�m pediu uma lei contra "o abuso de concentra��o de poder".

Pris�o

A pol�cia brit�nica deteve neste domingo Rebekah Brooks, ex-diretora da filial brit�nica do tabloide 'News of the World'. Brooks, que na sexta-feira pediu demiss�o de seu posto de diretora da News International, divis�o brit�nica do grupo News Corp do magnata australiano-americano, foi mantida em deten��o provis�ria neste domingo, acusada de "conspira��o para interceptar comunica��es" e "corrup��o".

Esta deten��o � a d�cima ocorrida durante a investiga��o reaberta em janeiro sobre o esc�ndalo das escutas telef�nicas
Rupert Murdoch com a ex-diretora da filial britânica do tabloide Rebekah Brooks, presa neste domingo
Rupert Murdoch com a ex-diretora da filial brit�nica do tabloide Rebekah Brooks, presa neste domingo
praticadas em grande escala nos anos 2000 pelo tabloide News of the World, que pertence ao grupo News Corp. de Rupert Murdoch. O tabloide foi fechado recentemente por causa do esc�ndalo.

Enquanto isso, Murdoch, mergulhado h� duas semanas no esc�ndalo que estremeceu seu imp�rio, manteve neste domingo seus atos p�blicos de repara��o, publicando em v�rios jornais um an�ncio com o t�tulo "O mal foi reparado". A News International prometeu "total coopera��o com a pol�cia", "indeniza��es �s v�timas" e "mudan�as" para evitar mais problemas.

No s�bado, o pr�prio Murdoch publicou na imprensa um mea culpa pelos grampos telef�nicos praticados em grande escala desde o come�o dos anos 2000 pelo News of the World (NotW), fechado na semana passada. Segundo a pol�cia, o di�rio grampeou os telefones de cerca de 4.000 pessoas, assim como os de fam�lias de adolescentes assassinados.

Diante de seus insistentes pedidos, o primeiro-ministro brit�nico David Cameron anunciou a cria��o de uma comiss�o de investiga��o. Murdoch deve comparecer na ter�a-feira junto com seu filho James, n�mero tr�s da News Corp, diante de uma comiss�o que prometeu "chegar ao fundo do assunto". Rebekah Brooks tamb�m foi convocada, mas sua situa��o agora � incerta.

Segundo o Sunday Telegraph, membros do conselho de administra��o da BSkyB, da qual Murdoch possui 39%, tinham decidido se reunir no dia 28 de julho para analisar o futuro de James Murdoch na dire��o do grupo.


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