
A not�cia divulgada na quinta-feira pelo jornal brit�nico The Sun de que a fam�lia de Amy Winehouse acredita que a cantora morreu, no �ltimo s�bado, por conta da abstin�ncia ao �lcool n�o convence especialistas em alcoolismo. O tema � pol�mico: o m�dico psiquiatra S�rgio Glock afirma categoricamente que a abstin�ncia n�o chega a matar uma pessoa, mas a psic�loga Sonia Breda diz que a falta de uma subst�ncia no corpo de um dependente qu�mico pode, sim, levar ao �bito. Ambos afirmam, por�m, n�o acreditar que este seja o real motivo da morte da cantora de 27 anos.
"A desculpa � para dizer que ela tentou. Provavelmente n�o foi isso", diz, lembrando que a cantora apresentava um quadro de anorexia. "Qualquer droga pode ter levado ela � arritmia card�aca e � morte", afirma. "N�o existe caso de abstin�ncia que mata."
A psic�loga Sonia Breda, no entanto, diz que a possibilidade da abstin�ncia levar � morte existe por conta do sintoma de taquicardia provocado no paciente, que pode lev�-lo a uma crise.
"O sistema nervoso nota a falta de uma subst�ncia na qual ele est� acostumado e dispara os sintomas de abstin�ncia, como sudorese, aumento da respira��o e da press�o arterial e taquicardia", afirma. "Mas � raro acontecer", completa. Por ser t�o incomum, ela acredita que a cantora brit�nica teve uma overdose. "Amy quase n�o apresentava abstin�ncia porque ela n�o ficava um bom per�odo sem qualquer substancia no corpo", explica.
