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Estado de Minas CRISE

Centrais Sindicais de Portugal preparam manifesta��es contra arrocho fiscal

Protestos est�o marcados para 1� de outubro, sindicalistas tamb�m avaliam a realiza��o de greve geral


postado em 22/08/2011 16:21

Portugal come�a a sentir os efeitos dos cortes feitos pelo governo no or�amento, aumentando a perspectiva de tumultos sociais em um pa�s que sofreu tr�s anos de austeridade apenas com manifesta��es pequenas e espor�dicas. Passeatas foram marcadas em Porto e Lisboa em 1º de outubro e uma greve geral � discutida pelas centrais sindicais.

"Os portugueses n�o acreditam que algo v� acontecer at� que realmente ocorra. Agora, acontece e o que acontece � ruim de verdade", disse Maria do Carmo Tavares, integrante do comit� executivo da Confedera��o Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), maior central sindical portuguesa. "Certamente, os portugueses protestar�o mais, � medida que a situa��o econ�mica do pa�s fica insuport�vel".

Desde que tomou posse, o governo de centro-direita de Portugal anunciou aumentos nas tarifas do transporte p�blico e um substancial aumento nos impostos sobre os combust�veis. Tamb�m foi criado um imposto especial para 2011. Pessoas que ganham acima de 1.500 euros ao m�s ver�o um ter�o do sal�rio mensal capturado pelo imposto, que � cobrado uma vez.

"Novas taxas est�o claramente tendo um peso e isso s� ficar� pior", disse Maria Manuela Pacheco da Costa Amaral, que se aposentou no come�o deste ano com uma aposentadoria mensal de 551 euros, um pouco acima do piso m�nimo. Para cobrir suas despesas, ela ainda precisa trabalhar em meio per�odo como auxiliar de escrit�rio em Lisboa. "O protesto ser� comum porque as pessoas est�o infelizes", disse.

Mais dificuldades est�o � vista, com cortes nos gastos p�blicos, outros aumentos de impostos para equilibrar uma redu��o nas contribui��es corporativas � previd�ncia social e uma reforma trabalhista que prev� indeniza��es menores para empregados demitidos.

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, conservador, descartou "resultados r�pidos para sacrif�cios leves" e pediu na semana passada aos sindicatos, empregados e empresas que trabalhem juntos para evitar "tumultos sociais". "O conflito que vemos em outros pa�ses pode ser justificado, mas este n�o � o caminho que queremos para Portugal", afirmou em comunicado.

Portugal tem poucas op��es a n�o ser tomar medidas duras. O pa�s pediu ajuda internacional em abril ap�s n�o conseguir convencer os investidores de que fazia o suficiente para equilibrar suas abaladas finan�as. Em troca de um pacote de 78 bilh�es de euros de tr�s anos, prometeu � Uni�o Europeia e ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI) reduzir o seu d�ficit e realizar mudan�as estruturais para levar o crescimento a setores cruciais para a economia.

O problema � que as medidas de austeridade poder�o prolongar a depress�o econ�mica por mais dois anos e aumentar o desemprego, que j� � de 12% da for�a de trabalho.


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