Os ministros da Defesa e chanceleres dos pa�ses sul-americanos que enviam tropas � miss�o de paz da ONU no Haiti debatem na quinta-feira em Montevid�u o futuro desta for�a, em pleno esc�ndalo por um v�deo no qual soldados uruguaios supostamente abusam de um haitiano.
Durante o encontro - que contar� com a participa��o do chefe da miss�o no Haiti (Minustah), o chileno Mariano Fern�ndez - os ministros analisar�o um informe elaborado por uma comiss�o t�cnica que viajou ao pa�s caribenho ap�s a posse do presidente Michel Martelly, em maio.
A comiss�o se reuniu com autoridades do novo governo haitiano, com membros do Poder Judici�rio, do Parlamento, de organiza��es humanit�rias e ONG locais, indicou nesta ter�a-feira o ministro da Defesa uruguaio, Eleuterio Fern�ndez Huidobro.
O informe da comiss�o sustenta que, "a partir de 2012, a Minustah deve ir se retirando gradualmente, de forma ordenada", adiantou o ministro uruguaio, lembrando que "esta era uma miss�o desde o in�cio (...) para ajudar o Haiti a recuperar suas institui��es e a tranquilidade e depois se retirar". "Mas tamb�m diz (o relat�rio) que no momento atual � muito dif�cil. E assim opinam as autoridades haitianas consultadas", acrescentou. O mandato da Minustah termina no dia 15 de outubro, quando o Conselho de Seguran�a discutir� seu futuro.
O encontro ministerial ocorre num momento em que os soldados da ONU no Haiti, j� acusados de ter introduzido a c�lera no pa�s, est�o novamente em foco pelo suposto abuso sexual de um jovem haitiano por parte de soldados uruguaios, reativando os pedidos de retirada dos capacetes azuis do pa�s.
A Minustah, mobilizada desde junho de 2004, � uma for�a de cerca de 12.200 homens. O Brasil exerce o comando militar da miss�o, integrada por 18 pa�ses, em sua maioria latino-americanos: Argentina, Bol�via, Brasil, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai.
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