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Estado de Minas

Cuba exige justi�a de Obama por ataques nos anos 70


postado em 05/10/2011 16:42

Cuba se mobiliza para exigir de Barack Obama "justi�a" para as "v�timas do terrorismo de Estado", quando � lembrado na quinta-feira o 35� anivers�rio de um atentado anticastrista � bomba contra um avi�o comercial que deixou 73 mortos. � luz de velas, com poemas e can��es, jovens cubanos realizar�o uma vig�lia � meia-noite para lembrar os 57 cubanos, 11 guianeses e cinco norte-coreanos mortos na explos�o do DC-10 da Cubana de Avia��o, pouco depois de decolar de Barbados em 6 de outubro de 1976.

O dia ser� conclu�do com um ato no Minist�rio das For�as Armadas Revolucion�rias (FAR), que deve contra com a participa��o do presidente Ra�l Castro. Os dois principais acusados pelo atentado, os anticastristas Orlando Bosch, morto em 27 de abril deste ano, e Luis Posada Carriles, ex-agente da CIA, foram acolhidos nos Estados Unidos sem serem processados por esse crime. Washington absteve-se tamb�m de responder ao pedido de extradi��o da justi�a venezuelana sobre Posada, que, acusado de planejar o atentado na Venezuela, fugiu de uma pris�o de Caracas em 1985. Ap�s a inclus�o de Cuba na lista do Departamento de Estado de patrocinadores do terrorismo, Ra�l Castro respondeu em 2010 decretando o 6 de outubro "Dia das v�timas do terrorismo de Estado". "Como consequ�ncia do terrorismo de Estado, (Cuba) acumulou um n�mero de mortos e desaparecidos superior aos causados pelos atentados �s Torres G�meas e a Oklahoma juntos", disse em refer�ncia aos 3.478 mortos e 2.099 incapacitados que, segundo as autoridades, deixaram as a��es anticastristas em meio s�culo. Segundo Cuba, Washington se nega a divulgar informa��o sobre o atentado, pelo qual culpa a CIA e sustenta que a "cumplicidade" dos governos americanos ficou evidente depois que as autoridades cubanas entregaram em junho de 1998 ao FBI 64 folhas sobre 31 a��es empreendidas contra a ilha em seu territ�rio nos anos 1990. "Como �nica resposta, o FBI em Miami, com estreitos v�nculos com a extrema-direita cubano-americana, apoiadora do terrorismo contra a ilha, concentrou todas as suas for�as em perseguir e processar nossos compatriotas", disse Ra�l Castro em refer�ncia a cinco agentes cubanos, detidos em 12 de setembro de 1998. Antonio Guerrero, Ren� Gonz�lez, Gerardo Hern�ndez, Fernando Gonz�lez e Ram�n Laba�ino, faziam parte da rede "Avispa", que, segundo Cuba, se dedicava a monitorar grupos extremistas no ex�lio, a��o que Havana justifica legalmente como um "estado de necessidade" ante as persistentes a��es contra a ilha. A liberdade dos cinco, que Cuba reconhece como "her�is lutadores antiterroristas" � uma das principais exig�ncias de Havana para normalizar rela��es, enquanto Washington exige a do contratista Alan Gross, condenado a 15 anos por entregar equipamentos de comunica��o a opositores cubanos. Na vig�lia tamb�m ser� exigido "o fim da injusti�a cometida contra" os cinco cubanos, segundo um comunicado publicado nos ve�culos locais. As comemora��es de quinta-feira, que incluem uma peregrina��o ao cemit�rio de C�lon, onde est�o os restos mortais das v�timas, coincidir�o com a liberta��o de Ren� Gonz�lez na sexta-feira, que concluir� sua pena de 13 anos, mas que n�o est� autorizado a retornar � ilha, pois deve cumprir tr�s anos sob um regime de liberdade condicional. "� preciso exigir com toda energia que n�o se acrescente mais uma injusti8�a, que n�o se insista em um castigo adicional ao j� consumado, que n�o se coloque a vida de Ren� em perigo", escreveu o jornal oficial Granma.


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