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Estado de Minas

�ndia, Brasil e �frica do Sul discutem crise econ�mica e reforma da ONU


postado em 18/10/2011 15:03

Brasil, �ndia e �frica do Sul exigiram nesta ter�a-feira uma reforma da ONU, mas sua reuni�o de c�pula em Pret�ria refletiu mais uma acelera��o de seus interc�mbios comerciais e suas preocupa��es com a crise mundial do que uma total unidade diplom�tica.

"Compartilhamos a mesma preocupa��o relacionada � crise econ�mica que atinge os pa�ses do norte. Pedimos a seus l�deres que evitem que isso se torne uma crise mundial", declarou � imprense a presidente brasileira Dilma Rousseff. Na v�spera, Dilma visitou a f�brica de equipamentos de defesa Denel para se informar a respeito de um projeto conjunto de m�ssil previsto para cinco anos, segundo a Business Day. No plano econ�mico, os interc�mbios se desenvolvem mais r�pido do que o previsto e atingiram 16,1 bilh�es de d�lares em 2010. O objetivo para 2015 � de 25 bilh�es de com�rcio combinado. A presidente brasileira, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, tamb�m "debateram o desequil�brio do mundo no qual vivemos", disse Zuma � imprensa. "As institui��es para a governan�a mundial ainda est�o hoje voltadas para o Norte desenvolvido", acrescentou, e "vamos continuar a trabalhar para garantir uma transforma��o do sistema de governan�a mundial". Os tr�s pa�ses fazem campanha por assentos permanentes no Conselho de Seguran�a, que pertencem desde o final da Segunda Guerra Mundial a cinco Estados (Estados Unidos, R�ssia, China, Fran�a, Reinos Unido), que possuem direito de veto. Mas as discuss�es levam anos sem um verdadeiro avan�o. Atualmente, os tr�s est�o presentes de forma n�o-permanente no Conselho de Seguran�a, onde se abstiveram na �ltima importante vota��o, sobre a S�ria. Nessa vota��o, a China e a R�ssia foram os fi�is da balan�a e bloquearam uma resolu��o condenando a repress�o �s manifesta��es pela liberdade no pa�s �rabe. O primeiro-ministro indiano, Singh, ressaltou nesta ter�a em Pret�ria que os tr�s pa�ses "compartilham os princ�pios do pluralismo, da democracia, da toler�ncia e do multiculturalismo". No entanto, os cr�ticos questionam a import�ncia do Ibas, j� que a �frica do Sul entrou para os Brics, bloco integrado tamb�m por R�ssia e China. "Dadas as explosivas rela��es entre �ndia e China, a China fez um trabalho muito habilidoso para neutralizar a �ndia, convidando a �frica do Sul para os Brics", disse ao jornal Business Day Mills Soko, professor associado de Pol�tica Econ�mica Internacional da Universidade da Cidade do Cabo. O Ibas � considerado por muitos um projeto da �ndia para aumentar sua influ�ncia. Os tr�s s�o considerados as democracias "reais" dos Brics. No plano diplom�tico, analistas consideram que estes pa�ses ainda est�o longe de formar um "G8 do Sul", que alguns chegaram a mencionar no momento da cria��o do Ibas, em 2003. Em mat�ria de meio ambiente, os tr�s l�deres formam uma frente unida para exigir a redu��o das emiss�es de g�s do efeito estufa e para pedir uma ajuda aos pa�ses em desenvolvimento. Eles esperam um resultado "completo e equilibrado" no final de novembro durante a c�pula de Durban, na �frica do Sul.


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