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Estado de Minas

Greve em Portugal leva milhares �s ruas e para transportes

Manifesta��o � a terceira maior na hist�ria democr�tica do pa�s europeu


postado em 24/11/2011 18:20 / atualizado em 24/11/2011 18:30

Trabalhadores dos maiores sindicatos portugueses saíram às ruas por mais empregos e contra as medidas de austeridade(foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)
Trabalhadores dos maiores sindicatos portugueses sa�ram �s ruas por mais empregos e contra as medidas de austeridade (foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)
Os esfor�os de Portugal para debelar sua crise econ�mica e financeira sofreram dois reveses nesta quinta-feira, com o rebaixamento do rating de cr�dito do pa�s para o status BB+, abaixo do grau de investimento, e uma greve geral que deu voz a um grande descontentamento p�blico contra as medidas de austeridade adotadas pelo governo de centro-direita, que minam o padr�o de vida da popula��o. "Eles est�o tentando destruir o sistema nacional de sa�de e os sal�rios n�o sobem desde 2004", disse a m�dica Pilar Vicente, que fez greve, � Associated Press. A greve nacional contou com manifesta��es de milhares de pessoas em Lisboa e no Porto e paralisou os transportes p�blicos. As duas maiores centrais sindicais portuguesas, que representam mais de 1 milh�o de trabalhadores, aderiram � greve. Esta��es do metr� de Lisboa ficaram fechadas e os �nibus e bondes tiveram circula��o restrita na capital. A f�brica da autom�veis da Volkswagen, ao sul de Lisboa, n�o funcionou nesta quinta-feira, por causa de problemas com os fornecedores de autope�as. Centenas de voos internacionais foram cancelados nos aeroportos internacionais de Lisboa, Porto e Faro. Grande parte das escolas e dos tribunais ficaram fechados. A ag�ncia de classifica��o de risco Fitch rebaixou a nota de Portugal em uma nota, de BBB- para BB+, ou abaixo do grau de investimento, ao citar "uma perspectiva macroecon�mica negativa, alto endividamento em todos os setores e desequil�brio fiscal". A rival da Fitch, a Moody's, j� classificava os b�nus portugueses como "junk". O governo de centro-direita do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que sucedeu aos socialistas de Jos� S�crates, levou adiante as medidas de austeridade, uma contrapartida exigida pela Uni�o Europeia para Portugal receber o pacote de aux�lio de %u20AC 78 bilh�es. O premi� Passos Coelho disse no fim da quarta-feira que, ainda que considerasse a mobiliza��o "positiva", a solu��o para a crise exigir� mais trabalho. "O que � importante nesse momento para Portugal � encontrar um meio para sair da crise, que ser� uma consequ�ncia de nosso trabalho e prontid�o para mudar o que precisamos", afirmou. A greve � apenas a terceira na hist�ria democr�tica do pa�s, mas sindicatos disseram que esperavam que ela fosse a maior. Os portugueses protestam contra medidas como cortes nos sal�rios do funcionalismo p�blico, aumento nos impostos e cortes nos servi�os de educa��o e de sa�de. As medidas foram elaboradas pela chamada troica - Uni�o Europeia, Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) - para reduzir o d�ficit portugu�s. As medidas duras, por�m, pioram a recess�o no pa�s al�m do previsto. Mais cedo nesta semana, o ministro das Finan�as revisou de novo para baixo a previs�o para a economia no ano que vem, apontando agora que ela deve se contrair 3%, quando algumas semanas atr�s a previs�o era de contra��o de 2,8%. O desemprego deve bater em 13,6%.


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