(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ceticismo em rela��o ao aquecimento global ainda � forte nos EUA


postado em 28/11/2011 15:24

No cen�rio pol�tico americano, o ceticismo e a nega��o das mudan�as clim�ticas est�o mais fortes do que nunca, e especialistas afirmam que os debates globais abertos nesta segunda-feira em Durban, �frica do Sul, n�o conseguir�o mudar essa tend�ncia.

Mas enquanto um acordo sobre as emiss�es de carbono permanece dif�cil de ser alcan�ado pela segunda na��o mais poluente depois da China, alguns pequenos sinais de progresso emergiram nos n�veis estaduais e individuais. No m�s passado, o estado mais populoso dos Estados Unidos, a Calif�rnia, aprovou regras para o mercado de carbono que come�ariam em 2013, com o objetivo de cortar emiss�es para os n�veis de 1990 at� 2020. Tentativas anteriores de criar um teto e um sistema de negocia��o para combater a polui��o no n�vel federal falharam devido a preocupa��es de que causariam um aumento nos custos da energia, uma perspectiva particularmente grave em uma economia j� debilitada. Tamb�m em outubro, um proeminente c�tico cuja pesquisa foi financiada em parte pelos bilion�rios conservadores Koch anunciou ter conclu�do que as principais proje��es sobre mudan�as clim�ticas est�o corretas e imparciais. "N�s confirmamos que nos �ltimos 50 anos, a temperatura subiu 0,9 grau Celsius. Este � o mesmo n�mero que o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudan�as Clim�ticas da ONU) aponta", disse aos parlamentares o f�sico Richard Muller, diretor do Projeto de Berkeley sobre a Temperatura da Superf�cie da Terra. Muller afirma esperar que outros c�ticos concordem com seu trabalho, mas sua postura - aceita pela maioria dos cientistas - permanece sendo alvo de d�vida, principalmente entre republicanos que procuram substituir o presidente Barack Obama em 2012. O republicano Jon Huntsman - que aparece mal posicionado nas pesquisas - aumentou a pol�mica ao publicar no microblog Twitter no come�o do ano: "para ser claro, acredito na evolu��o e confio na capacidade de os cientistas lidarem com o aquecimento global. Podem me chamar de louco." De fato, muitos o chamaram de louco. Com o objetivo de angariar apoio conservador, os outros pr�-candidatos republicanos levantaram d�vidas sobre as pesquisas sobre as mudan�as clim�ticas nos debates recentes. O pa�s todo est� dividido na quest�o, de acordo com a �ltima pesquisa Gallup que mostra que 53% dos americanos veem o aquecimento global como uma amea�a s�ria, 10 pontos percentuais abaixo de anos anteriores. "N�s temos um problema grande, domesticamente, em termos de realidade clim�tica", disse Alden Meyer, diretor de estrat�gia e pol�tica da Uni�o de Cientistas. Quando parlamentares n�o chegam a um consenso de que a mudan�a clim�tica � um problema para o qual solu��es precisam ser criadas, a paralisia � perigosa, de acordo com o deputado democrata Henry Waxman. "A C�mara dos Representantes, controlada pelos republicanos, votou 21 vezes para bloquear a��es referentes �s mudan�as clim�ticas", disse em uma audi�ncia este m�s. "A hist�ria olhar� para essa nega��o � ci�ncia com profunda tristeza", emendou. Mesmo uma ideia que foi inicialmente levantada durante o governo George W. Bush foi efetuada recentemente, quando o Congresso proibiu a Administra��o Nacional Oce�nica e Atmosf�rica de reorganizar seu pessoal para criar o Servi�o Clim�tico Nacional. O deputado republicano Andy Harris afirmou que a "hesita��o" de seu partido ocorre por conta das preocupa��es de que "servi�os clim�ticos poderiam se tornar fontes de propaganda em vez de fontes cient�ficas". Especialistas t�m poucas esperan�as de que as conversas de Durban possam desacelerar a depend�ncia americana em combust�veis f�sseis. De acordo com David Waskow, diretor de mudan�a clim�tica da Oxfam America, os Estados Unidos poderiam fazer uma contribui��o significativa resolvendo suas obje��es � cria��o do Fundo Clim�tico Verde. O fundo, sugerido em 2009 na C�pula de Copenhague, distribuiria, at� 2020, ao menos 100 bilh�es de d�lares por ano para ajudar os pa�ses mais pobres a lutar contra as mudan�as clim�ticas. Waskow afirma que os pontos divergentes para Estados Unidos e Ar�bia Saudita � a "arquitetura institucional, a estrutura, n�o o dinheiro". "N�s temos esperan�a de que os Estados Unidos dar�o um passo � frente", disse Waskow.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)