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Estado de Minas

Governo de Kuwait renuncia e oposi��o convoca protesto

Oposi��o tamb�m criticou a repress�o do regime durante os protestos que se intensificaram nas �ltimas semanas


postado em 28/11/2011 15:51

O governo do Kuwait, acusado de corrup��o pela oposi��o, apresentou nesta segunda-feira sua demiss�o ao emir, xeque Sabah al-Ahmad al-Sabah, informou um deputado. A oposi��o convocou um protesto em massa para esta segunda-feira � noite para pedir a demiss�o do primeiro-ministro, xeque Nasser Mohammad al-Ahmad al-Sabah, sobrinho do emir.

"O governo do Kuwait apresentou sua demiss�o, que foi aceita pelo emir", declarou o deputado da oposi��o islamita Khaled al-Sultan, ao ser entrevistado diante do parlamento. Em seguida, esta ren�ncia tamb�m foi confirmada pela televis�o p�blica do pa�s. "Aguardamos a nomea��o de um novo primeiro-ministro antes da dissolu��o do Parlamento", completou Khaled al-Sultan. O porta-voz do Parlamento, Jassem al-Khorafi, n�o quis comentar esta ren�ncia, alegando que precisava ser anunciada pelo pr�prio governo. Essas informa��es foram divulgadas ap�s uma reuni�o de emerg�ncia do Conselho dos Ministros, presidida pelo emir para tratar da crise pol�tica no Kuwait. A situa��o come�ou a ficar tensa neste pa�s produtor de petr�leo, membro da Opep, quando os deputados de oposi��o lan�aram uma campanha para pedir a demiss�o do primeiro-ministro, acusado de ter transferido milh�es de d�lares das contas p�blicas para contas no exterior. O procurador geral prorrogou por mais tr�s semanas no domingo a pris�o preventiva de membros da oposi��o acusados de ter invadido a sede do Parlamento no dia 16 de novembro. Na ocasi�o, 24 pessoas foram presas, entre elas l�deres jovens, professores universit�rios, m�dicos e deputados da oposi��o. Vinte desses manifestantes come�aram uma greve de fome na �ltima sexta-feira e sete acabaram sendo liberados ap�s pagar uma fian�a, informou no domingo o advogado dos militantes Al-Humaidi al-Subaie. Centenas de pessoas participaram da invas�o do Parlamento, reprimida pela pol�cia local. O emir considerou o dia 16 de novembro um "dia negro" para o pa�s. Todas as correntes da oposi��o (liberais, islamitas e nacionalistas), mais de vinte grupos estudantis e, pela primeira vez, chefes tribais convocaram a popula��o para o protesto desta segunda-feira � noite.


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