Cristina Kirchner lamenta morte de subsecret�rio no Uruguai

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, lembrou emocionada nesta quarta-feira do subsecret�rio de Com�rcio Exterior, Iv�n Heyn, jovem de 33 anos cujo corpo nu foi encontrado enforcado no quarto do Hotel Radisson, onde a delega��o argentina estava hospedada ontem em Montevid�u, durante a C�pula do Mercosul. Segundo fontes da pol�cia uruguaia, o jovem se suicidou.

Em discurso na localidade de Lomas de Zamora, perto de Buenos Aires, Cristina disse que Heyn foi um "militante incans�vel" e um "economista brilhante". A mandat�ria, � beira das l�grimas, lembrou que Heyn tinha praticamente a mesma idade do seu filho M�ximo Kirchner, de 34 anos. Os dois eram amigos.

"Quando ontem me comunicaram seu falecimento eu me senti sem ar" disse Cristina. Heyn militava no grupo peronista (justicialista) La C�mpora, um dos mais leais a Cristina e comandado por M�ximo Kirchner.

Cristina lembrou que Heyn, jovem de uma fam�lia de posses, n�o quis imigrar � Espanha com seus pais quando a Argentina atravessou uma severa crise em 2001 e esteve nos protestos de 20 de dezembro daquele ano, quando o ent�o presidente argentino Fernando de la R�a renunciou ao cargo, em meio � crise econ�mica e social sem precedentes que abalava a Argentina.

A pol�cia uruguaia apreendeu o microcomputador e o celular de Heyn para an�lise. O comiss�rio Jos� Luis Rold�n, rela��es p�blicas da pol�cia de Montevid�u, disse que a per�cia sobre a morte de Heyn n�o levar� muito tempo, "dada a situa��o, o lugar e a v�tima. A pol�cia t�cnica trabalha rapidamente", disse. Segundo ele, n�o existem sinais de viol�ncia no corpo e o jovem morreu por enforcamento, afirmou o m�dico legista da pol�cia uruguaia. A pol�cia trabalha como uma "hip�tese prim�ria" de suic�dio, embora o jovem n�o tenha deixado nenhum bilhete ou nota explicando o ato.