As autoridades italianas informaram nesta quinta-feira ter encontrado os primeiros sinais de polui��o na Ilha de Giglio, na costa da regi�o da Toscana, por conta dos res�duos que se encontram no navio Costa Conc�rdia, que naufragou h� cerca de dez dias na ilha depois de bater numa pedra.
A ag�ncia de prote��o ambiental da Toscana detetou uma concentra��o de 2 a 3 miligramas, por litro de �gua do mar, de uma subst�ncia normalmente presente nos detergentes, contra os zero habitualmente registados nas an�lises regulares. Esse n�vel � semelhante ao registado em portos industriais como o de Marghera, perto de Veneza, segundo a ag�ncia.
“Ainda � poss�vel gerir a situa��o, mas � perigoso para uma zona que vive do turismo e da pesca”, disse o porta-voz da se��o italiana do World Wilde Foundation (WWF), Gaetano Benedetto, que disse tratar-se de “uma polui��o concentrada e pontual” que n�o deve, por isso, “gerar alarmismo”.
Benedetto disse ainda que h� tamb�m outros res�duos do navio altamente poluentes como “l�quido de baterias, materiais � prova de fogo, solventes, �leos”.
O comiss�rio encarregado da gest�o do acidente, Franco Gabrielli, criticou, nesta quarta-feira, a empresa propriet�ria do navio que, apesar de um pedido nesse sentido, ainda n�o apresentou um plano de recupera��o de res�duos. Tamb�m h� risco de vazamento do �leo combust�vel do navio, que dever� come�ar a ser retirado neste s�bado.
O Costa Conc�rdia naufragou, no dia 13, com mais de 4 mil pessoas a bordo – pelo menos 16 pessoas morreram e 16 est�o desaparecidas. O capit�o do navio, Francesco Schettino, foi acusado de homic�dios m�ltiplos e abandono de posto antes do fim da retirada dos passageiros e membros da tripula��o.