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Estado de Minas

Fundador do WikiLeaks comparece pela �ltima vez ante a Corte brit�nica

Processo vai continuar na quinta-feira, mas a senten�a n�o deve sair t�o cedo


postado em 01/02/2012 18:50

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, iniciou nesta quarta-feira, na Suprema Corte, o �ltimo ato de uma briga judicial de quase 14 meses no Reino Unido contra sua extradi��o para a Su�cia, como suspeito de crimes de agress�o sexual.


O australiano, de 40 anos, vestia um terno de cor cinzenta e manteve-se em sil�ncio, ao lado da advogada Dinah Rose. Segundo ela, "a apela��o gira em torno de uma �nica quest�o de direito, a de saber se um procurador tem autoridade judicial para efeitos de extradi��o".

A advogada alegou o fato de que a ordem de deten��o europeia, em virtude da qual seu cliente foi detido no final de 2010 veio de um procurador sueco - n�o de um magistrado - pelo que n�o oferecia nenhuma garantia de "independ�ncia e imparcialidade", al�m de representar "uma interfer�ncia na liberdade individual".

A procuradora que representa as autoridades suecas, Clare Montgomery, respondeu que no sistema europeu de extradi��o por via r�pida, o termo "autoridade judicial" tem uma defini��o muito mais ampla, n�o se limitando s� aos ju�zes.

Dezenas de partid�rios de Assange, que continua sendo popular como demonstra seu pr�ximo aparecimento no seriado "Os Simpsons", aglomeravam-se diante do tribunal no frio dia de inverno, para expressar apoio aos gritos de "ele deve ser libertado".

Se a Corte Suprema desestimar o recurso, Assange dever� jogar sua �ltima cartada, desta vez na Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) de Estrasburgo (Fran�a), que ter� 14 dias para aceitar ou recusar seu caso.

Assange vive recluso na mans�o de um amigo situada a 200 quil�metros de Londres desde que foi libertado da pris�o sob fian�a e com estritas condi��es no dia 16 de dezembro de 2010 na espera de uma resolu��o de seu caso caso.

Assange tinha sido detido nove dias antes em virtude de uma ordem emitida por um promotor sueco - e n�o por um tribunal, como costuma ocorrer -, para interrog�-lo por quatro supostos crimes de agress�o sexual, incluindo estupro, denunciados por duas mulheres.

Embora admita ter mantido rela��es consentidas com ambas, o ex-hacker sempre negou as supostas agress�es e sustenta que o caso est� politicamente motivado, ap�s a divulga��o de milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana e documentos secretos sobre as guerras de Iraque e do Afeganist�o em seu site WikiLeaks, hoje inativo.


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