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Estado de Minas

Nova-iorquinos fazem fila de 5 km para protestar contra desemprego

Taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu nos �ltimos meses de 9% em setembro para 8,3% em janeiro, voltando a seu n�vel de fevereiro de 2009


postado em 06/03/2012 16:16

Manifestantes carregavam panfletos na
Manifestantes carregavam panfletos na "fila de emprego" de cinco quil�metros que cortou Nova York durante protesto (foto: Andrew Burton/Getty Images/AFP)

Cerca de 5.000 manifestantes formaram nesta ter�a-feira uma fila de quase 5 km de comprimento no centro de Nova York para protestar contra o desemprego nos Estados Unidos, que afeta 14 milh�es de pessoas na primeira economia mundial.

"Formamos uma �nica fila para representar os 14 milh�es de desempregados nos Estados Unidos. � uma representa��o da maior fila de desemprego do mundo", disse � AFP Yana Landowne, uma das organizadoras do protesto na tradicional rua Broadway, de Wall Street, at� a Union Square, no sul de Manhattan.

Ao longo de 4,8 km, cerca de 5.000 pessoas segundo os organizadores pararam a cada um ou dois metros durante 14 minutos a partir das 08h14 locais (11h14 de Bras�lia) agitando uma folha rosa ("Pink slip"), usada nos Estados Unidos pelos empregadores para avisar ao empregado de sua demiss�o.

A data escolhida para o protesto coincide com a "Super Ter�a" das prim�rias republicanas, em que s�o realizadas vota��es em dez estados. "Queremos que o desemprego seja parte do debate, que todo o mundo saiba que � um grande problema neste pa�s", afirmou Landowne, diretora de teatro independente que disse estar "muito ligada ao isolamento que as pessoas sentem quando n�o t�m emprego".

Para Joel Sosinsky, aposentado de 62 anos, a manifesta��o � um "apoio a milh�es de americanos que perderam seus trabalhos durante a recess�o" e uma forma de "chamar a aten��o" para as elei��es presidenciais de novembro, que ele considera "cruciais".

"A gera��o de emprego � uma quest�o-chave nesta elei��o. Trata-se de saber se continuamos o que o governo democrata come�ou, que mostra um aumento gradual do emprego, certamente n�o o suficientemente r�pido e satisfat�rio para todo mundo, ou se retrocedemos quatro anos", explicou.


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