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Estado de Minas

Tomar as Malvinas agora seria mais dif�cil para a Argentina


postado em 07/03/2012 18:41

Tomar as Malvinas representaria "um maior desafio" para a Argentina agora do que em 1982, quando as tropas da na��o sul-americana desembarcaram nas ilhas desatando uma curta, mas sangrenta, guerra entre os dois pa�ses, afirmou nesta quarta-feira em Londres um analista do Instituto Internacional de Estudos Estrat�gicos (IISS).

"A posi��o entre Argentina e Reino Unido � muito diferente da de 30 anos atr�s, tanto pol�tica como militarmente (...). Militarmente, as ilhas est�o mais bem defendidas e isso representaria sem d�vida um maior desafio para a Argentina tom�-las", afirmou Christian Le Mi�re na apresenta��o � imprensa do balan�o estrat�gico anual do IISS.

Quando as tropas da ditadura militar que governava ent�o a Argentina se apoderaram, em 2 de abril de 1982, do arquip�lago sob domina��o brit�nica desde 1833, o Reino Unido tinha apenas um pequeno contingente da Royal Marines.

Trinta anos depois, Londres tem mais de 1 mil soldados mobilizados nessas ilhas e "ao menos tr�s navios" no Atl�ntico Sul, afirmou o especialista do instituto de for�as navais.

O balan�o militar 2012 foi apresentado em meio a uma nova escalada de tens�o entre Argentina e Reino Unido pela soberania das ilhas ao se aproximar o 30º anivers�rio do conflito, que desatou todo tipo de especula��es apesar de o governo argentino insistir em sua inten��o de resolver a disputa pela via diplom�tica.

Questionado sobre se teoricamente poderia se repetir a situa��o de 30 anos atr�s, Le Mi�re n�o descartou que uma campanha argentina bem coordenada para tomar as ilhas chamadas Falklands pelos brit�nicos pudesse ter sucesso, apesar de, segundo ele, "sem d�vida colocar as for�as argentinas muito mais � prova".

Mas ele se recusou a especular sobre, chegado esse momento hipot�tico, se o Reino Unido poderia voltar a recuper�-las, como h� 30 anos, quando a ent�o primeira-ministra Margaret Thatcher enviou uma for�a naval com essa miss�o.

No in�cio da semana, o comandante das for�as terrestres brit�nicas durante a guerra de 1982, o general Julian Thompson, opinou no jornal The Times que como o Reino Unido carece agora de um porta-avi�es, o pa�s perderia as Malvinas se a Argentina se apoderasse da �nica base a�rea do arquip�lago.

O �ltimo porta-avi�es brit�nico, o "HMS Ark Royal", foi retirado de servi�o em dezembro de 2010, � espera da constru��o de dois novos, o primeiro dos quais dever� entrar em funcionamento em 2020.

"N�o ter um porta-avi�es priva o Reino Unido de capacidades de ataque que s�o �teis em muitas situa��es diferentes", afirmou o especialista do IISS. Em qualquer campanha, restaria op��es, "mas isso n�o quer dizer que a campanha n�o pudesse ter sucesso", completou Le Mi�re.

A tens�o anglo-argentina piorou com a aproxima��o do anivers�rio dessa guerra que acabou em 14 de junho com a rendi��o das tropas da na��o sul-americana, deixando um saldo de 649 argentinos e 255 brit�nicos mortos.

O governo da presidente argentina Cristina Kirchner intensificou a press�o adotando medidas para tentar for�ar o Reino Unido a negociar a soberania das ilhas. Londres, que denuncia uma "pol�tica de confronta��o", at� agora se op�s a um di�logo.

A Argentina denunciou recentemente na ONU uma "militariza��o" do Atl�ntico Sul por parte do Reino Unido ap�s o an�ncio do envio de um moderno destroyer � regi�o e da viagem do pr�ncipe William �s Malvinas para uma miss�o como piloto de helic�pteros de busca e resgate.


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