(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Filha de Ra�l Castro lidera parada gay em dia de luta contra homofobia


postado em 17/05/2012 17:15 / atualizado em 17/05/2012 18:20

Centenas de pessoas participaram da marcha realizada em Cienfuegos(foto: STR / AFP)
Centenas de pessoas participaram da marcha realizada em Cienfuegos (foto: STR / AFP)

Centenas de homossexuais e travestis cubanos participaram nesta quinta-feira de um desfile pelo dia internacional da luta contra a homofobia na cidade de Cienfuegos, no centro-sul da ilha, liderado pela sex�loga Mariela Castro, filha do presidente Ra�l Castro.

"Abaixo a homofobia!", gritaram cerca de 400 participantes do desfile no Passeio do Prado de Cienfuegos, 250 km a sudeste de Havana, que levantavam uma gigantesca bandeira do arco-�ris, emblema da diversidade sexual.

"O sil�ncio tamb�m � viol�ncia", "minha filha nasceu homem e quero que seja feliz" e "a homossexualidade n�o � um crime, a homofobia sim", eram algumas das frases lidas nos cartazes levantados por ativistas gays e travestis, alguns segurando a bandeira colorida, diante do olhar dos passantes.

A marcha faz parte do programa da Quinta Jornada Nacional Contra a Homofobia, que come�ou em 8 de maio e ocorrer� at� o fim do m�s, organizada pelo Centro Nacional de Educa��o Sexual, dirigido por Mariela Castro, impulsionadora da luta contra a homofobia na ilha.

Em Cienfuegos, conhecida como a "P�rola do Sul" e considerada uma das cidades mais belas de Cuba, as atividades incluem tamb�m uma festa pela diversidade sexual.

Mariela Castro tamb�m liderou no s�bado uma "conga" (dan�a popular cubana, de origem africana) contra a homofobia em Havana, da qual participaram centenas de ativistas da comunidade homossexual e transexual, alguns fantasiados de bailarinas de cabar�.

A filha de Ra�l Castro, que tem visto dos Estados Unidos para participar de um encontro acad�mico em S�o Francisco no fim do m�s, defende que o Parlamento cubano legalize este ano as uni�es entre pessoas do mesmo sexo.

A homossexualidade, tradicionalmente estigmatizada em Cuba, foi reprimida ap�s a vit�ria da revolu��o de Fidel Castro em 1959, com interna��es em campos de trabalho nos anos 1960 e com a marginaliza��o durante o "quinqu�nio cinza" dos anos 1970.

Ra�l Castro, que sucedeu no comando seu irm�o doente Fidel em 2006, apoia os direitos dos homossexuais, segundo disse sua filha no s�bado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)