
O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, pode ser extraditado para a Su�cia como suspeito de quatro supostos crimes de agress�o sexual, decidiu a Suprema Corte brit�nica, que concedeu, no entanto, � defesa um prazo de 14 dias para pedir a reabertura do caso. "O pedido de extradi��o de Assange foi feito legalmente e sua apela��o contra a extradi��o �, por consequ�ncia, rejeitada", declarou Nicolas Phillips, presidente do principal tribunal brit�nico, ao anunciar a decis�o aprovada com os votos de cinco dos sete ju�zes do painel.
O australiano, de 40 anos, n�o compareceu ao tribunal para a audi�ncia de 10 minutos, na qual, em uma mudan�a inesperada, seus advogados solicitaram - e conseguiram - um adiamento de duas semanas da extradi��o para pedir a reabertura do caso.
A advogada de Assange, Dinah Rose, alegou que a decis�o "faz refer�ncia a elementos que n�o foram mencionados" durante a an�lise do �ltimo recurso do qual teoricamente dispunha no Reino Unido, nos dias 1 e 2 de fevereiro.
O criador do WikiLeaks foi detido em Londres no in�cio de dezembro de 2010 por uma ordem de pris�o europeia emitida pela justi�a sueca, que pretendia interrog�-lo como suspeito de quatro supostos crimes de agress�o sexual, incluindo um estupro, denunciados por duas mulheres em Estocolmo. At� hoje, Assange n�o foi acusado formalmente pelos crimes.
Antes da Suprema Corte brit�nica, um tribunal de primeira inst�ncia e o Tribunal Superior de Londres j� haviam autorizado a extradi��o.
Apesar deter admitido rela��es sexuais consentidas com as duas denunciantes durante uma estadia em Estocolmo, o australiano afirma desde o princ�pio que o caso tem motiva��o pol�tica pela divulga��o no site WikiLeaks de milhares de telegramas diplom�ticos americanos confidenciais e documentos secretos das guerras do Iraque e do Afeganist�o. Ele teme ser entregue aos Estados Unidos.