O presidente da S�ria, Bashar Al Assad, discursou nesse domingo em frente � sede do Parlamento, que foi destitu�do, e reclamou de um “compl� internacional” contra o pa�s. Segundo ele, os protestos s�o motivados por terroristas armados que provocam o que chamou de “verdadeira guerra”. Em momento algum ele assumiu responsabilidade ou indicou que pretenda atender aos apelos dos manifestantes para encerrar a onda de viol�ncia e promover a abertura pol�tica.
Em rara apari��o p�blica desde o in�cio da crise na S�ria h� 15 meses, Assad fez discurso de uma hora, retransmitido pela televis�o. O presidente convocou a popula��o a se unir para encerrar os conflitos armados na S�ria e negou qualquer envolvimento com o massacre na cidade de Houla, no Centro do pa�s, que matou 108 pessoas, inclusive crian�as.
Assad disse que h� entre os s�rios aqueles que receberam dinheiro para participar de manifesta��es contra o governo e at� matar. O presidente negou a possibilidade de di�logo com seus opositores, a quem acusa de "liga��o com estrangeiros".
Apesar da presen�a de 300 observadores da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) no pa�s, a viol�ncia na S�ria n�o cessa. De acordo com a organiza��o n�o governamental Observat�rio S�rio de Direitos Humanos, mais de 13 mil pessoas foram mortas desde o in�cio dos protestos, em mar�o de 2011.
Os confrontos foram gerados por protestos, liderados por manifestantes que defendem a ren�ncia de Assad e reclamam de viola��es de direitos humanos e falta de liberdade de express�o e pol�tica na S�ria. Assad reage e insiste em manter-se no poder.