O secret�rio-geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu ao Conselho de Seguran�a que considere o apelo da Liga �rabe para adotar uma a��o mais forte e abrangente em rela��o � S�ria. Segundo ele, � necess�rio “ajudar o povo s�rio”, lembrando que o pa�s est� destru�do em decorr�ncia de 15 meses de conflitos, e ampliar a discuss�o para futuras a��es.
Para Ban Ki-moon, � necess�ro enviar mais observadores � S�ria, al�m dos 300 que l� est�o, e ampliar o prazo para ado��o do plano. “Todas essas recomenda��es s�o muito importantes e espero que venham a ser discutidas pelos membros do Conselho de Seguran�a”, disse.
Por iniciativa da ONU e da Liga �rabe, foi apresentado em abril ao presidente s�rio, Bashar Al Assad, um plano de paz com seis pontos. Nele, o principal acordo � para encerrar a viol�ncia no pa�s e adotar um cessar-fogo imediato. No entanto, a medida tem sido violada, segundo autoridades internacionais e observadores independentes.
Na semana passada, um massacre na regi�o de Houla, no Centro da S�ria, que matou 108 pessoas, inclusive crian�as, gerou rea��es na comunidade internacional. V�rios pa�ses da Europa, os Estados Unidos, o Jap�o e at� a Turquia – antiga aliada dos s�rios – expulsaram os diplomatas da S�ria em protesto �s rea��es do governo Assad.
No Oriente M�dio, Assad tamb�m tem perdido aliados. O ministro das Rela��es Exteriores da Ar�bia Saudita, Saud Al Faisal, criticou o presidente s�rio por “tentar ganhar tempo e continuar a manipular”. A estimativa � que mais de 13,4 mil pessoas, a maioria civis, morreram em confrontos na S�ria desde que come�ou a contesta��o popular ao regime de Assad, em mar�o de 2011.
Os confrontos foram gerados por manifesta��es em defesa da ren�ncia de Assad e por den�ncias de viola��es de direitos humanos e falta de liberdade de express�o e pol�tica na S�ria. Assad reage e insiste em manter-se no poder.