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Estado de Minas

Observadores da ONU chegam ao local da matan�a na S�ria, ocidente quer san��es


postado em 08/06/2012 18:19

Os observadores das Na��es Unidas chegaram nesta sexta-feira ao local onde um novo massacre deixou ao menos 55 mortos na S�ria, em uma segunda tentativa do ocidente de pressionar a ONU por san��es contra Damasco.

O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, informou aos jornalistas em Nova York que a miss�o conseguiu entrar em Al-Koubeir, mas n�o deu outras informa��es, um dia ap�s terem sido alvo de tiros ao tentar entrar no vilarejo.

"N�o estamos em posi��o de dar maiores detalhes at� que as equipes retornem com novas descobertas", explicou o porta-voz.

Ao menos 55 pessoas morreram na quarta-feira no ataque em Al-Koubeir, uma �rea rural sunita com cerca de 150 habitantes cercada por vilarejos alau�tas na prov�ncia de Hama, indicou o Observat�rio S�rio de Direitos Humanos (OSDH).

De acordo com informa��es preliminares, tropas s�rias rondavam Al-Koubeir e mil�cias invadiram o local, matando civis com "barbaridade," disse o secret�rio-geral das Na��es Unidas, Ban Ki-moon no Conselho de Seguran�a.

Damasco, no entanto, negou a responsabilidade e, como aconteceu em outros epis�dios, atribui o atentado a "terroristas", como se refere aos rebeldes.

Nesta sexta-feira, mais de 20 pessoas morreram, incluindo dois membros das for�as de seguran�a, em explos�es na cidade de Homs, em Idleb e na capital.

Segundo o OSDH, o n�mero de mortos j� passa de 13,500 desde o in�cio do conflito, que lan�ou uma pesada luta contra o regime do contestado presidente s�rio, Bashar al-Assad, em meados de mar�o de 2011.

-- Press�o extra -- O ex-chefe da ONU Kofi Annan, autor do plano de paz para a S�ria, pediu nesta sexta-feira que se aumente a press�o sobre o regime de Bashar al-Assad, em reuni�o inaugural com a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, dentro de uma s�rie de encontros realizados nos Estados Unidos.

O enviado para a S�ria das Na��es Unidas e da Liga �rabe disse que est� discutindo a maneira de aumentar a press�o sobre o governo e as partes a fim de que o plano de paz seja aplicado.

Annan disse ainda que todos est�o buscando uma solu��o, mas admitiu d�vidas sobre seu projeto, que estabelece um cessar-fogo e um di�logo para acabar com mais de um ano de viol�ncia sob o regime s�rio.

"Alguns dizem que o plano estaria morto. O problema � o plano ou sua instrumentaliza��o? Se for a implementa��o, como voltar ao caminho correto? E se for o plano, que outras op��es temos?", questionou Annan.

"Essas perguntas s�o consideradas e estamos explorando como podemos trabalhar com outros governos da regi�o e do mundo para alcan�ar nossos objetivos", concluiu ante os jornalistas.

Diplomatas brit�nicos, franceses e americanos disseram em Nova York que agir�o rapidamente para entregar ao Conselho de Seguran�a uma resolu��o que aplique san��es � S�ria.

"Haver� uma a��o nos pr�ximos dias para que uma nova resolu��o seja votada, que incluir� medidas do cap�tulo VII da Carta das Na��es Unidas -- o que significa que ser�o san��es s�rias," explicou um dos diplomatas.

O cap�tulo VII permite san��es e, em casos extremos, interven��o militar. R�ssia e China, indignados com a campanha da OTAN na L�bia no ano passado, vetaram qualquer tipo de a��o militar.

Os tr�s membros permanentes ocidentais do Conselho de Seguran�a buscam uma nova campanha de san��es depois de Annan ter declarado na quinta-feira que a comunidade internacional deve alertar Assad sobre "consequ�ncias claras" se o presidente s�rio n�o respeitar o plano de paz.

Em Moscou, o observador de Hillary Clinton, Fred Hof, se reuniu com diplomatas russos em uma tentativa de convencer a R�ssia a apoiar a sa�da de Assad.

Contudo, o vice-ministro de Rela��es Exteriores, Mikhail Bogdanov, afirmou n�o ter nenhuma informa��o sobre uma mudan�a de lideran�a na S�ria.

O Comit� Internacional da Cruz Vermelha (CICV) advertiu para a situa��o "extremamente tensa" em v�rias regi�es da S�ria e afirmou que tentar� enviar ajuda humanit�ria para 1,5 milh�o de pessoas no pa�s.

 


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