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Estado de Minas

Apesar do aumento da viol�ncia, observadores da ONU ficar�o na S�ria

O general Robert Mood, chefe da Misnusos, considerou que os observadores da ONU t�m "a obriga��o moral" de permanecer na S�ria


postado em 20/06/2012 07:20

Os observadores da ONU permanecer�o na S�ria, declarou uma autoridade das Na��es Unidas nesta ter�a-feira, apesar da escalada da viol�ncia que causou a suspens�o de sua miss�o no pa�s, onde milhares de civis est�o encurralados em redutos rebeldes bombardeados incessantemente.

"No momento, ainda com as atividades suspensas, n�s decidimos n�o tocar na miss�o, em seu mandato", declarou o chefe das opera��es de manuten��o da paz da ONU, Herv� Ladsous, ap�s uma reuni�o do Conselho de Seguran�a durante a qual o chefe desta miss�o chamada Misnus fez essas declara��es.

"A integridade (da miss�o) permanece", prosseguiu Ladsous. O mandato da miss�o da ONU expira no dia 20 de julho, "ent�o devemos pensar muito rapidamente em quais ser�o as op��es para o futuro desta miss�o. E � nisto que trabalhamos", acrescentou.

O general Robert Mood, o chefe da Misnus, havia descrito anteriormente diante do Conselho a viol�ncia do qual os observadores s�o alvos desde a sua mobiliza��o, ressaltando que seus ve�culos tinham sido alvejados por "tiros diretos" em dez oportunidades e por "tiros indiretos" centenas de vezes.

Ele considerou, entretanto, que os observadores da ONU t�m "a obriga��o moral" de permanecer na S�ria.

Antes da reuni�o do Conselho de Seguran�a, o secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia manifestado o seu desejo de que os 15 membros do Conselho se unissem para fazer uma "press�o cont�nua" sobre o governo de Damasco para que este aplique o plano Annan.

Caso contr�rio, "chegar� o dia em que ser� tarde demais para conter esta espiral" de viol�ncia, alertou, no momento em que o plano de paz do emiss�rio internacional Kofi Annan estabelecendo um cessar-fogo e um di�logo pol�tico enfrenta um impasse.

Os ocidentais consideram o presidente Bashar al-Assad, de quem eles exigem a sa�da do poder, o �nico respons�vel por esta deteriora��o, enquanto a China e a S�ria, aliadas do regime s�rio, acusam tamb�m os rebeldes.

Nesta ter�a, durante a c�pula do G20, em Los Cabos, M�xico, o presidente americano, Barack Obama, disse que R�ssia e China entendem os riscos de uma guerra civil na S�ria, mas ainda n�o se inclinaram a aprovar um plano para incitar o presidente Bashar al-Assad a deixar o poder.

"Eu n�o sugeriria que neste ponto os Estados Unidos e o restante da comunidade internacional est�o alinhados com R�ssia e China, mas acredito que eles reconhecem os graves perigos de uma guerra civil aberta", acrescentou Obama.

J� o presidente franc�s, Fran�ois Hollande, afirmou que a R�ssia est� "fazendo o seu papel para permitir a transi��o" na S�ria, que implicaria uma sa�da do poder de Bashar al-Assad.

"Devemos refor�ar a press�o das san��es e conceder uma miss�o aos observadores diferente de que t�m hoje", afirmou o presidente franc�s.

No terreno, a revolta na S�ria se militarizou frente a uma repress�o brutal. Em 15 meses de revolta, mais de 14.400 pessoas morreram, em sua maioria civis, segundo o Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH). Nesta ter�a, 37 pessoas morreram em epis�dios de viol�ncia, de acordo com o OSDH.

As tropas bombardeiam h� v�rios dias de cidades fortemente defendidas pelos rebeldes, principalmente em Homs (centro), na tentativa de retomar essa cidade.

Viol�ncia incessante Na cidade de Homs, combates foram travados no bairro de Baba Amr, retomado em mar�o pelo Ex�rcito, indicou o OSDH, indicando uma "explos�o ocorrida em um oleoduto que atravessa esta regi�o".

Al�m disso, "mais de 1.000 fam�lias s�o impedidas de deixar suas casas".

As autoridades de Damasco afirmaram que haviam tentado em v�o auxiliar os civis "cercados pelos grupos terroristas".

No Conselho de Seguran�a da ONU, o general Mood assegurou que a Misnus tenta negociar um cessar-fogo nessa cidade.

Mais ao norte, em Hama, segunda-feira maior do pa�s, o bairro de Arba¯n foi bombardeado pelas for�as do governo, enquanto uma forte explos�o sacudiu a zona de Andalous.

Enquanto isso, Rastan, na prov�ncia de Homs, foi novamente alvo de violentos bombardeios, indicaram o OSDH e militantes.

Na prov�ncia de Deir Ezzor (leste), um oleoduto tamb�m foi danificado pela explos�o de uma bomba, indicou a ONG, em uma a��o atribu�da pela ag�ncia oficial Sana a "um grupo terrorista".


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