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Estado de Minas

Bol�via: policiais negociam fim de motim; ind�genas adiam chegada a La Paz


postado em 26/06/2012 16:15

Policiais de baixa patente negociam com o governo um acordo para o fim do motim que se estendeu por a toda a Bol�via, enquanto ind�genas que realizam uma passeata h� dois meses contra a constru��o de uma estrada adiaram sua entrada em La Paz para evitar que sejam vinculados a um suposto compl� contra o presidente Evo Morales.

Enquanto as negocia��es transcorrem, centenas de policiais voltaram a protestar nesta ter�a-feira nos arredores do pal�cio de governo, na Pra�a das Armas, onde o presidente despachou pela manh�, segundo uma fonte do Pal�cio Quemado consultada pela AFP.

Na Pra�a de Armas, sede dos poderes Executivo e Legislativo, geralmente proibida aos manifestantes, reuniram-se grupos de professores da educa��o p�blica para se solidarizar com os oficiais que, paradoxalmente, participam da repress�o a protestos.

"Damos a cara valentemente para nos solidarizarmos com as exig�ncias por melhores sal�rios para a tropa policial e dizer ao governo que n�o somos golpistas", disse a professora Vilma Plata, uma antiga l�der sindical e do Partido Oper�rio Revolucion�rio (POR).

Em meio a este clima de tens�o, uma delega��o policial retomou nesta ter�a-feira as negocia��es com tr�s ministros de Estado sobre as condi��es para acabar com o motim de policiais de baixa patente que em seis dias se estendeu aos nove departamentos da Bol�via.

A base do di�logo gira em torno do pedido de um sal�rio b�sico de 2.000 bolivianos (cerca de 287 d�lares), da revoga��o de um regime disciplinar da pol�cia, da aposentadoria com 100% do �ltimo sal�rio, da cria��o de uma defensoria policial e de garantias de que os policiais amotinados n�o sofrer�o repres�lias.

Apesar das negocia��es em curso, os policiais amotinados seguiam em poder de 25 a 30 quart�is e delegacias regionais na Bol�via.

Firme em sua tese de que est�o tentando promover um golpe de Estado, a ministra de Comunica��o, Amanda D�vila, declarou � r�dio estatal Patria Nueva que "este n�o � um movimento qualquer: tem o poder das armas, dos gases lacrimog�neos e todas as ferramentas" que agora se voltam "contra o Estado Plurinacional".

Na mesma dire��o, os governadores de oito departamentos do pa�s, � exce��o de Santa Cruz, rejeitaram nesta ter�a-feira, convocados pelo governo, as supostas tentativas de conspira��o contra o presidente Morales.

"Repudiamos e condenamos as tentativas de grupos conspiradores que est�o gerando atos de viol�ncia e cujos atos est�o orientados para desestabilizar o processo democr�tico promovendo um golpe de Estado", disse o governador de La Paz, C�sar Cocarico.

D�vila citou como evid�ncia do plano de conspira��o um atentado com dinamite que interrompeu nesta madrugada as transmiss�es de uma r�dio do sindicato campon�s de Oruro, favor�vel ao governo.

Com o objetivo de evitar acusa��es de conspira��o contra Morales, a marcha de ind�genas da Amaz�nia, que rejeita a constru��o de uma estrada em seu territ�rio, considerado �rea protegida, adiou sua entrada em La Paz, depois de caminhar por mais de dois meses das terras baixas at� a sede de governo (um trajeto de 600 km).

Cerca de mil ind�genas amaz�nicos levantaram um acampamento a 12 km de La Paz, na cidade de Urujara, em meio a um forte frio que afetou particularmente mulheres e crian�as que acompanham a caminhada.

Morales disse no domingo que setores de oposi��o conspiram contra seu governo e buscam fazer com que as reclama��es dos ind�genas coincidam com o motim dos policiais.

O vice-presidente �lvaro Garc�a citou inclusive a exist�ncia de um suposto "Plano Tipnis" (Territ�rio Ind�gena e Parque Nacional Isiboro S�cure) que buscaria desestabilizar o governo.


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