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Estado de Minas

ONU adverte sobre aumento da viol�ncia na S�ria


postado em 27/06/2012 08:06

A situa��o na S�ria se deteriora rapidamente e a crise provocou em certas regi�es um "conflito armado n�o internacional", com a multiplica��o da viol�ncia sect�ria, adverte um relat�rio da ONU divulgado nesta quarta-feira. O documento cobre o per�odo de fevereiro a junho e foi elaborado pela comiss�o de investiga��o internacional independente que, desde agosto do ano passado, opera sob mandato do Conselho de Direitos da ONU e foi objeto de um acalorado debate nesta quarta-feira em Genebra. A comiss�o � presidida pelo brasileiro Paulo S�rgio Pinheiro. O representante s�rio no Conselho, Faisal Jabbz Hamui, abandonou a sala durante as discuss�es do documento. "N�o vamos participar nesta sess�o de politiza��o flagrante", disse Hamui.

No relat�rio, os analistas denunciam uma "nova escalada da viol�ncia" desde maio de 2012. "A situa��o dos direitos humanos na S�ria se deteriora rapidamente. H� flagrantes viola��es dos direitos humanos em um contexto de combates cada vez mais militarizados", afirma o relat�rio. "Em algumas regi�es, os combates t�m as caracter�sticas de um conflito armado n�o internacional, apesar do aumento das deser��es militares assim como do surgimento de certa fadiga entre as for�as oficiais s�rias", completa o documento. O relat�rio denuncia ainda o aumento da viol�ncia, apesar da presen�a de observadores da ONU. "Helic�pteros de combate e artilharia foram utilizados no bombardeio de bairros inteiros considerados inimigos do governo, inclusive na presen�a dos observadores, como em Deir Ezzor e Aleppo em maio de 2012". Tamb�m apresentam um balan�o do massacre de Houla, apesar dos especialistas terem sido impedidos de visitar o local. Ap�s meses de espera, Pinheiro visitou a S�ria de 23 a 25 de junho, mas n�o foi autorizado a entrar em Houla, onde 108 pessoas morreram em 25 de maio. Segundo os especialistas, as tr�s partes participaram nos atos de viol�ncia durante mais de 24 horas na localidade de Talduh, a seis quil�metros de Houla: os shahibas e outras mil�cias favor�veis ao regime, for�as antigovernamentais que queriam acelerar a escalada da viol�ncia e grupos estrangeiros. A comiss�o afirma que "as for�as leais ao governo podem ter sido respons�veis por um grande n�mero de mortes".


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