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Estado de Minas

Plano de Paz para S�ria permite perman�ncia de Assad


postado em 30/06/2012 15:31

Os participantes de uma confer�ncia da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) sobre o conflito na S�ria adotaram um plano de paz que deixa aberta a possibilidade de o presidente Bashar Al Assad permanecer no poder como integrante de um governo de transi��o. O plano original do enviado especial da ONU, Kofi Annan, propunha o afastamento de Assad e a forma��o de um governo de unidade nacional.

Apesar disso, a secret�ria de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse ao fim da confer�ncia que "Assad tem de ir embora" e exortou o Conselho de Seguran�a da ONU a adotar uma resolu��o que autorize uma interven��o militar internacional no conflito s�rio.

Segundo Annan, "cabe ao povo da S�ria chegar a um acordo pol�tico. O trabalho duro come�a agora. Precisamos trabalhar juntos para implementar o que ficou acertado". A R�ssia, principal aliado da S�ria, se recusou a apoiar um documento que defendesse a destitui��o de Assad.

J� os EUA recuaram de sua exig�ncia de que o presidente s�rio fosse destitu�do, na esperan�a de encorajar a R�ssia a pressionar seu aliado a suspender as opera��es militares que, na estimativa da oposi��o s�ria, deixaram 14 mil mortos em pouco menos de um ano e meio de viol�ncia.


"N�o tenho d�vida de que os s�rios, que lutaram t�o duramente para ter independ�ncia, v�o escolher para um novo governo pessoas que t�m sangue nas m�os", disse o enviado especial da ONU.

Antes do in�cio da confer�ncia, Annan havia advertido os membros permanentes do Conselho de seguran�a da ONU (EUA, R�ssia, China, Reino Unido e Fran�a) de que o fracasso do encontro poderia levar a uma crise internacional de "grave severidade", com risco de a viol�ncia se espalhar para outros pa�ses da regi�o e de abrir uma nova frente para organiza��es terroristas.

"A Hist�ria � um juiz severo e vai nos julgar a todos com severidade se nos mostrarmos incapazes de tomar o caminho correto hoje", disse Annan na abertura da confer�ncia. Al�m dos membros do Conselho de Seguran�a, participaram do encontro representantes da Turquia, de alguns pa�ses europeus e da Liga �rabe.

Dois pa�ses de grande influ�ncia na regi�o, a Ar�bia Saudita e o Ir�, n�o foram convidados para a confer�ncia - os sauditas ficaram fora por causa de obje��es da R�ssia e o Ir� devido � oposi��o dos EUA.

O rascunho do texto-base da confer�ncia propunha o estabelecimento na S�ria de um governo provis�rio de unidade nacional, com plenos poderes, que incluiria integrantes do governo Assad e da oposi��o, al�m de outros grupos. Esse governo provis�rio seria respons�vel por supervisionar a elabora��o de uma nova Constitui��o e a realiza��o de elei��es democr�ticas.

"O que queremos � interromper o derramamento de sangue na S�ria. Se isso vier por meio de di�logo pol�tico, estamos dispostos a isso", disse Khalid Saleh, porta-voz do Conselho Nacional S�rio, de oposi��o ao governo Assad. Ele ressalvou: "N�o estamos dispostos a negociar com Assad e com aqueles que assassinaram s�rios. N�o vamos negociar, a n�o ser que eles deixem a S�ria".


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