O Paraguai n�o aceitar� a decis�o do Mercosul de suspend�-lo provisoriamente do bloco sul-americano e vai buscar caminhos para reverter a medida, segundo comunicado emitido pelo Minist�rio das Rela��es Exteriores paraguaio.
De acordo com a chancelaria paraguaia, a suspens�o aprovada pelos presidentes do Brasil, Uruguai e da Argentina descumpre artigo do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democr�tico no Mercosul, que prev� consultas a um pa�s denunciado. “A decis�o adotada precisa de validez formal e material. O governo do Paraguai promover� a��es para torn�-la sem efeito”, diz o comunicado.
A chancelaria refor�a que n�o houve ruptura democr�tica no Paraguai com a destitui��o de Fernando Lugo como presidente do pa�s. Os paraguaios criticam ainda os integrantes do Mercosul por terem aprovado ontem, em Mendoza, na Argentina, a entrada da Venezuela como s�cio pleno do bloco, sem o aval do Paraguai. Dos quatro membros permanentes, somente o Congresso paraguaio n�o tinha aprovado o ingresso dos venezuelanos.
O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, ironizou a suspens�o do pa�s do Mercosul e tamb�m da Uni�o de Na��es Sul-Americanas (Unasul) ao dizer que seu pa�s vai economizar dinheiro ao deixar de ir �s c�pulas dos dois blocos regionais.
O Paraguai est� impedido de participar das atividades dos dois blocos at� as novas elei��es gerais no pa�s, marcadas para abril de 2013. A suspens�o foi uma resposta ao processo de impeachment de Fernando Lugo, que vem isolando o Paraguai na regi�o. As na��es vizinhas questionaram a r�pida velocidade com que os deputados e senadores aprovaram a destitui��o de Lugo da Presid�ncia. Franco, que era vice de Lugo, assumiu o comando do governo. O Partido Liberal, ao qual Franco � filiado, rompeu a alian�a com o governo de Lugo.