O presidente paraguaio, Federico Franco, criticou neste domingo a suspens�o do pa�s do Mercosul e da Unasul, al�m de ter afirmado que nenhuma for�a estrangeira poder� afastar o pa�s do rumo decidido pelo Congresso com a destitui��o de Fernando Lugo.
"O Paraguai lamenta as vexat�rias san��es do Mercosul e da Unasul, ditadas em aberta viola��o dos tratados vigentes e sem nos conceder o direito de defesa. Nenhuma for�a estrangeira nos afastar� deste rumo", enfatizou em uma mensagem lida na abertura do ano legislativo do Congresso.
Franco chamou de "injusta e desproporcional a rea��o dos pa�ses vizinhos, que se excederam em suas faculdades", em uma refer�ncia � suspens�o do Paraguai dos dois blocos em consequ�ncia do impeachment, por "mau desempenho das fun��es", Lugo em um julgamento pol�tico no dia 22 de junho.
Os s�cios sul-americanos consideraram que Lugo foi submetido a um julgamento sem garantias do processo devido. Franco anunciou que apelar� a a��es sob o amparo do direito internacional. "Uma longa rela��o de dignidade da Rep�blica do Paraguai nos inspira e nos guia", disse.
Ao mesmo tempo, o presidente destitu�do Fernando Lugo criticou a classe pol�tica de seu pa�s e afirmou que avalia uma candidatura ao Senado nas elei��es de abril de 2013, em uma entrevista ao jornal argentino Clar�n. Luto considerou que seu grande erro foi "confiar demais nos pol�ticos tradicionais paraguaios".