Na mira de sua troika de credores, formados por Banco Central Europeu (BCE), Uni�o Europeia (UE) e Fundo Monet�rio Internacional (FMI), a Gr�cia pedir� mais tempo a seus credores para reduzir o d�ficit e implementar o ajuste or�ament�rio, em troca de manter estritamente os objetivos fixados.
O primeiro-ministro tamb�m apresentou uma s�rie de medidas para recuperar o tempo perdido nas reformas, como a acelera��o das privatiza��es ou a fus�o e fechamento de organismos p�blicos.
Samaras disse que pretende chegar a um acordo com seus s�cios e credores para modificar o memorando, o documento que explicita as condi��es de ajuda � Gr�cia.
"� para conseguir os objetivos (do memorando) que teremos que modificar as medidas que agravam a recess�o", disse.
Conforme pedido pela Uni�o Europeia e pelo Fundo Monet�rio Internacional, o primeiro-ministro grego anunciou "dezenas" de fus�es e fechamento de organismos p�blicos, assim como a acelera��o e a amplia��o das privatiza��es, come�ando por companhias ferrovi�rias e el�tricas.
A troika de credores da Gr�cia continuou nesta sexta-feira sua avalia��o das contas gregas.
Os dirigentes da equipe do Fundo Monet�rio Internacional, Poul Thomsen, do Banco Central Europeu (BCE), Klaus Masuch, e da Comiss�o Europeia, Matthias Mors, se reuniram nesta sexta-feira com o ministro de Trabalho, Yoannis Vrutsis, antes de um encontro � tarde com o titular da Sa�de, Andreas Lycurentzos, de acordo com comunicados ministeriais.
Encarregados de examinar as contas gregas antes da reuni�o a ser celebrada pelos ministros de Finan�as da zona do euro na segunda-feira, na qual a Gr�cia ser� um dos pontos principais da agenda, os chefes da troika se reuniram na quinta-feira com o presidente do governo, Antonis Samaras, e como o ministro de Finan�as, Yannis Sturnaras.
Samaras, favor�vel a suaviza��o das medidas de austeridade e � renegocia��o dos termos do plano de saneamento da economia, ditado pelos credores da Gr�cia, quer fazer avan�ar de maneira mais eficaz o plano para reduzir o d�ficit p�blico, reformar a administra��o e privatizar boa parte das empresas p�blicas.
Ele tamb�m se comprometeu a acelerar as reformas estruturais para incentivar o crescimento e reduzir o desemprego, que dobrou desde 2010, ano que marca o in�cio da crise da d�vida.
Sturnaras admitiu que "alguns aspectos do programa t�m desandado e por isso o pa�s passar� por anos dif�ceis.
Em uma entrevista ao jornal brit�nico Financial Times, desta sexta-feira, o ministro disse que a Gr�cia "n�o poder� pedir nada a seus s�cios enquanto n�o for retomado o plano UE-FMI".
"Isso n�o significa que a Gr�cia tenha abandonado a ideia de renegoci�-lo", disse � AFP uma fonte do Minist�rio das Finan�as.