Dirigentes da Universidade Estatal da Pensilv�nia (leste), cuja equipe de futebol americano foi abalada por um esc�ndalo de pedofilia, foram acusados de terem encoberto estes crimes e de terem mostrado "total desprezo" pelas v�timas.
Um relat�rio interno, publicado na quinta-feira passada e resultado de uma investiga��o de oito meses realizada pelo ex-diretor do FBI Louis Freeh, menciona "as pessoas mais poderosas" da Universidade Estatal da Pensilv�nia, incluindo seu presidente e o lend�rio treinador de futebol americano Joe Paterno, que morreu em janeiro de c�ncer.
Seu assistente, Jerry Sandusky, de 68 anos, acusado de agress�es sexuais contra ao menos dez adolescentes cujas idades eram de cerca de 15 anos, incluindo seu filho adotivo, entre 1994 e 2008, foi declarado culpado no dia 22 de junho e condenado a 156 anos de pris�o.
O caso comoveu os Estados Unidos e ofuscou a imagem da institui��o educacional. O relat�rio acusa funcion�rios de alto escal�o da universidade de encobrir estes crimes.
"Eles n�o mostraram empatia alguma com rela��o �s v�timas de Sandusky, sem nem sequer perguntar por sua seguran�a ou seu bem-estar", ressalta o relat�rio, apontando que a universidade parecia mais preocupada pela "publicidade ruim" causada pelo caso do que por ajudar as jovens v�timas.
"Durante 14 anos, os homens mais poderosos da Universidade Estatal da Pensilv�nia evitaram adotar qualquer medida para proteger os meninos v�timas de Sandusky", disse Freeh em uma entrevista coletiva.
A Universidade se comprometeu a "examinar atentamente" o relat�rio "antes de fazer qualquer an�ncio ou recomenda��o". O ex-treinador Sandusky levou adiante um programa dirigido a jovens carentes, atrav�s do qual escolheu suas v�timas.