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Estado de Minas

M�e de Assange reitera a Correa pedido de asilo para o filho


postado em 01/08/2012 18:24 / atualizado em 01/08/2012 19:29

Mãe do fundador do Wikileaks, Julian Assange se encontra com Rafael Correa (foto: RODRIGO BUENDIA / AFP)
M�e do fundador do Wikileaks, Julian Assange se encontra com Rafael Correa (foto: RODRIGO BUENDIA / AFP)

Christine Assange, m�e do fundador do Wikileaks, Julian Assange, reiterou nesta quarta-feira, durante um encontro com o presidente do Equador, Rafael Correa, o pedido de asilo feito por seu filho, que est� refugiado na embaixada equatoriana em Londres � espera de uma resposta.

"Foi feito respeitosamente para o Estado equatoriano, que � o que soberanamente toma a decis�o e, particularmente, o presidente da Rep�blica", disse � imprensa o chanceler Ricardo Pati�o, ao final do encontro celebrado no pal�cio de governo, em Quito.

"O que fez foi basicamente expressar suas preocupa��es, suas d�vidas a respeito do que poderia acontecer com Julian Assange se for extraditado pelo governo brit�nico para a Su�cia", afirmou o chanceler.

Assange, fundador da organiza��o que publica na internet documentos sigilosos, est� refugiado na representa��o diplom�tica equatoriana em Londres desde 19 de junho e pediu asilo pol�tico para evitar ser extraditado para a Su�cia, onde � acusado de abuso sexual e estupro.

O governo do Equador anunciou que decidir� sobre este pedido de asilo uma vez que terminem os Jogos Ol�mpicos de Londres, em 12 de agosto.

No entanto, Pati�o afirmou nesta quarta-feira que a decis�o sobre o asilo para Assange se complicou devido � aparente recusa da Su�cia para que o ex-hacker seja interrogado na sede da embaixada equatoriana em Londres, como pediu Quito.

"Recebemos informalmente a not�cia de que o governo da Su�cia teria manifestado sua rejei��o em aceitar o pedido para que sejam tomadas as declara��es do Julian Assange atrav�s de videoconfer�ncia", disse o chanceler.

"Se tiv�ssemos tido uma resposta positiva do governo sueco possivelmente ter�amos tido a possibilidade de tomar outro tipo de decis�o", afirmou Pati�o.

"Mas, por enquanto, n�o vemos uma possibilidade de garantia por parte do governo sueco com rela��o aos direitos de liberdade que pede o senhor Assange, e ent�o � mais complicado tomar esta decis�o", afirmou, quando consultado sobre a data em que seu governo anunciar� se concede ou n�o o asilo pol�tico.

O fundador do WikiLeaks afirma que a Su�cia pode ser uma etapa pr�via para sua entrega aos Estados Unidos, pa�s onde est� sendo investigado por suposta espionagem, ap�s a difus�o em seu portal de despachos confidenciais do Departamento de Estado e documentos sobre as guerras no Iraque e no Afeganist�o, raz�o pela qual manifesta temer a pena de morte.

O jurista espanhol Baltasar Garz�n, que coordena a equipe de defesa de Assange, reiterou estes temores na quarta-feira, em declara��es de Madri em que tamb�m se disse preocupado pelo estado ps�quico e f�sico do ex-hacker.

"Entendo, como coordenador de sua defesa, que nas circunst�ncias atuais n�o h� as condi��es m�nimas e indispens�veis para que haja um julgamento justo", disse Garz�n durante coletiva com meios de comunica��o internacionais.

"Entendemos que tudo isto obedece a uma inten��o mais oculta, mais perversa se preferir, que � submeter o senhor Assange a um procedimento penal nos Estados Unidos que est� sendo adiantado neste momento, que � secreto (...) e que obviamente est� imediatamente relacionado com a atividade do senhor Assange no WikiLeaks", acrescentou,

A m�e de Assange, que chegou em 28 de julho a Quito, espera se reunir com Garz�n na pr�xima sexta no Equador, segundo ela mesma antecipou esta quarta.

Garz�n coordena uma varredura internacional sobre a reestrutura��o do sistema judicial do Equador. Este ex-juiz conseguiu, em outubro de 1998, a deten��o na Inglaterra do ex-ditador chileno Augusto Pinochet.


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