Por mais de tr�s meses, Kofi Annan, ex-secret�rio-geral da ONU, que ontem renunciou ao cargo de mediador oficial das Na��es Unidas e da Liga �rabe na S�ria, tentou negociar a execu��o de um plano de paz na regi�o. Annan conversou com o presidente s�rio, Bashar Al Assad, a oposi��o e autoridades russas e chinesas – que resistem �s san��es � S�ria. Mas n�o obteve sucesso, apenas promessas sem prazos.
Pelo plano apresentado por Annan, todos os envolvidos nos conflitos na S�ria devem seguir uma s�rie de pontos. O primeiro deles � que a transi��o pol�tica no pa�s deve ser conduzida pelas for�as internas, sem inger�ncias externas, com o objetivo de resolver as aspira��es e preocupa��es do povo s�rio. Em segundo lugar, � necess�rio acabar com a viol�ncia de todos os lados.
A presidenta Dilma Rousseff, o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, e a representante do Brasil na ONU, embaixadora Maria Luiza Viotti, manifestaram-se v�rias vezes em favor das a��es de Annan e do plano de paz.
H� 17 meses, eclodiram os protestos e a onda de viol�ncia na S�ria. A oposi��o insiste na ren�ncia do presidente s�rio, h� quase 11 anos no poder. Assad reage com repress�o. Segundo ele, for�as externas incitam a oposi��o s�ria. A press�o da comunidade internacional � para que Assad aceite uma transi��o pol�tica no pa�s.