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Estado de Minas

Assad diz que S�ria est� decidida a limpar o pa�s dos terroristas


postado em 07/08/2012 14:00

O presidente s�rio, Bashar al-Assad, afirmou nesta ter�a-feira que est� decidido a arrasar a rebeli�o contra seu regime ao receber seu aliado iraniano, durante sua primeira apari��o na tv p�blica desde 22 de julho.

"O povo s�rio e seu governo est�o decididos a purgar o pa�s de terroristas e combat�-los sem descanso", declarou Assad durante encontro com Said Jalili, emiss�rio do Guia Supremo iraniano, o aiatol� Ali Khamenei.

A televis�o p�blica s�ria mostrou o presidente durante a cerim�nia de posse do novo ministro da Defesa e conversando com Jalili e com outros membros da delega��o iraniana.

Assad e Jalili examinaram "as rela��es bilaterais entre a S�ria e a Rep�blica Isl�mica do Ir�, assim como a situa��o na regi�o", indicou a televis�o.

Jalili afirmou claramente que o Ir� permanecer� ao lado do regime s�rio diante de quem quiser quebrar a S�ria, elemento fundamental da "resist�ncia contra os Estados Unidos e Israel".

"O Ir� jamais permitir� que se quebre o eixo da resist�ncia da qual a S�ria � um pilar fundamental", afirmou durante sua reuni�o com Assad.

"A situa��o na S�ria n�o � uma crise interna, e sim um conflito do eixo da resist�ncia nesta regi�o" contra Israel e Estados Unidos, acrescentou Jalili.

No dia seguinte � morte de 265 pessoas em todo o pa�s, segundo uma ONG s�ria, um dos dias mais violentos desde o in�cio da contesta��o h� mais de 16 meses, o Ex�rcito continuou a bombardear intensamente Aleppo (norte), segunda maior cidade do pa�s e regi�o crucial para a defini��o da guerra no pa�s.

"A solu��o para a crise na S�ria deve partir do interior deste pa�s, por meio de um di�logo nacional, e n�o via interven��o de for�as externas", declarou Jalili, citado pelo correspondente em Damasco do canal iraniano Al-Alam.

"O povo s�rio � hostil a qualquer plano apoiado por sionistas ou pelos Estados Unidos", acrescentou Jalili.

O Ir� acusa os Estados Unidos, a Ar�bia Saudita, o Qatar e a Turquia de ajudarem os rebeldes a derrubar o regime. J� os insurgentes e os Estados Unidos acusam o Ir� de apoiar militarmente Damasco.

O destino dos ref�ns iranianos

Referindo-se aos 48 iranianos sequestrados s�bado na prov�ncia de Damasco, Jalili, que chegou ontem de manh� de Beirute, afirmou que "o Ir� est� usando de todos os meios para garantir a liberta��o imediata dos peregrinos inocente sequestrados".

Teer� garante que os prisioneiros s�o peregrinos, enquanto que "Brigada Al-Bara", que reivindicou a captura, garante que eles pertencem � Guarda Revolucion�ria, um Ex�rcito de elite do regime isl�mico. De acordo com a brigada rebelde, tr�s iranianos foram mortos durante um bombardeio das for�as do regime.

O ministro iraniano das Rela��es Exteriores, Ali Akbar Salehi, deve visitar a Turquia no final da tarde para discutir o destino dos ref�ns.

"Na medida em que o Ex�rcito S�rio Livre (ESL, rebeldes), que afirma ter sequestrado os peregrinos, � apoiado pela Turquia, a visita do ministro serve para lembrar a responsabilidade do governo turco neste caso", disse Salehi.

O Ir� afirmou que Washington tamb�m � respons�vel pela vida dos ref�ns, por causa do "apoio descarado dos Estados Unidos aos terroristas".

No terreno, a viol�ncia deixou mais 51 mortos, entre eles 30 civis, 13 soldados e oito rebeldes, de acordo com o Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH), que obt�m seus registros de uma rede de ativistas e testemunhas na S�ria.

Intensos combates em Aleppo

O centro de Aleppo foi palco de intensos combates entre rebeldes e o Ex�rcito, que bombardeia a cidade.

O ESL atacou um edif�cio, onde estavam de 300 a 400 membros do Ex�rcito regular, das for�as da seguran�a e de mil�cias pr�-regime, mas teve que se retirar devido � interven��o de helic�pteros, informou o OSDH.

De acordo com o seu l�der, Rami Abdel Rahman, helic�pteros e artilharia bombardearam violentamente os bairros rebeldes de Salaheddine e Soukkari (oeste e sudoeste), assim como Chaar e Sakhour (leste), o que "parece uma prepara��o para uma ofensiva terrestre" .

O Ex�rcito iniciou no domingo o envio de grandes refor�os para Aleppo, cen�rio de intensos confrontos desde 20 de julho, e agora est� pronto para a batalha "decisiva", disse uma fonte da seguran�a.

De acordo com um oficial de seguran�a, pelo menos 20.000 soldados est�o nesta regi�o e os rebeldes, por sua vez, contam com entre 6.000 e 8.000 homens, segundo o jornal al-Watan, pr�ximo ao governo.

Os insurgentes dizem que metade da cidade est� em seu poder e que, apesar dos bombardeios, os soldados n�o podem avan�ar no ch�o.

Esta nova onda de viol�ncia ocorre ap�s a deser��o do primeiro-ministro, Riad Hijab, o mais alto funcion�rio a romper com o regime, e no momento em que um novo general fugiu para a Turquia acompanhado de 12 oficiais, de acordo com a ag�ncia de not�cias Anatolia.

Hijab, um sunita nomeado h� dois meses pelo presidente de confiss�o alau�ta, fugiu com sua fam�lia para a Jord�nia por causa dos "crimes de guerra e do genoc�dio" cometidos pelo regime, de acordo com seu porta-voz, Mohamed Otri.

O ministro s�rio da Informa��o, Omrane al-Zohbi, minimizou o impacto dessa deser��o, dizendo que Hijab foi demitido.

Mas para Washington, estas deser��es mostram que Assad perdeu o controle do pa�s.


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