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Estado de Minas

Quito quer negociar com Londres por Assange e deseja retrata��o


postado em 22/08/2012 07:57

O Equador espera que a Gr�-Bretanha se retrate do que considerou uma amea�a de pris�o do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em sua embaixada em Londres, onde o ativista est� refugiado, e iniciara uma negocia��o, depois que o pa�s sul-americano concedeu asilo ao australiano.

"N�o esperar�amos nem uma desculpa, n�o pedimos isto, mas apenas que a Gr�-Bretanha se retrate do grav�ssimo erro cometido ao amea�ar o Equador de poder violar sua sede diplom�tica para prender o senhor Julian Assange", disse o presidente Rafael Correa.

"Apesar desta impertin�ncia, desta grosseira e inaceit�vel amea�a, seguimos abertos ao di�logo", completou.

Correa tenta assim abrir caminho para superar a crise provocada pelo asilo diplom�tico concedido em 16 de agosto por Quito a Assange, de nacionalidade australiana, que est� refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho.

O Foreign Office enviou na semana passada uma nota ao Equador na qual citava a possibilidade de aplicar uma lei local para entrar na embaixada, denunciou Quito, que considerou a advert�ncia uma amea�a inaceit�vel.

"As portas do di�logo est�o abertas desde o in�cio, e n�o apenas isso, foram utilizadas, houve um di�logo flu�do, e continuam abertas", completou Correa.

Assange, 41 anos, � objeto de um pedido de extradi��o da Su�cia para que responda por acusa��es de agress�o sexual que ele nega ter cometido.

O fundador do WikiLeaks teme que a Su�cia o extradite para os Estados Unidos, onde � investigado por espionagem pela publica��o de milhares de documentos sobre as guerras do Iraque e do Afeganist�o, al�m de telegramas confidenciais do Departamento de Estado, o que poderia resultar em uma condena��o � pris�o perp�tua ou pena de morte.

O ministro das Rela��es Exteriores da Austr�lia, Bob Carr, afirmou n�o acreditar que Assange seja extraditado da Su�cia para os Estados Unidos em caso de risco de enfrentar um tribunal militar ou a pena de morte.

O chanceler afirmou que a Austr�lia n�o pode intervir em casos externos a sua jurisdi��o, mas que Estocolmo indicou que o hacker provavelmente n�o ser� enviado aos Estados Unidos.

"N�o � um tema da diplomacia australiana, � um tema de apoio consular", disse.

"A Su�cia indicou que n�o extraditar� ningu�m que enfrente a possibilidade de pena capital ou se for um assunto militar ou dos servi�os secretos", completou.


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