O governo da China encerrou uma proibi��o contra a negocia��o de a��es por parte de sociedades fiduci�rias, n uma tentativa de impulsionar o mercado acion�rio local, que est� pr�ximo do n�vel mais baixo em quase tr�s anos e meio. A proibi��o foi implementada em 2009.
Agora, as companhias fiduci�rias v�o poder abrir contas em corretoras para poder negociar a��es, segundo informou em seu website a China Securities Depository & Clearing Corp. "Ao encerrar a proibi��o sobre a negocia��o de a��es por parte de companhias fiduci�rias, a autoridade reguladora est� dirigindo novos fundos para o mercado de a��es", afirmou neste s�bado o jornal estatal China Securities Journal, em reportagem de capa.
No fim de junho, os ativos no setor fiduci�rio na China totalizavam 5,5 trilh�es de yuans (cerca de US$ 866 bilh�es), segundo dados da China Trustee Association. Uma sociedade fiduci�ria � uma organiza��o, geralmente combinada a um banco comercial, formada para atuar como fiduci�rio ou agente de pessoas f�sicas ou jur�dicas na administra��o de fundos de truste, patrim�nios, contratos de cust�dia e outros servi�os afins.
Tr�s anos atr�s, as autoridades chinesas proibiram que as companhias fiduci�rias negociassem a��es, em uma tentativa de conter a especula��o. Mas agora o governo tenta refor�ar a confian�a no mercado acion�rio. O principal �ndice da Bolsa de Xangai j� caiu 16% desde mar�o, em meio � desacelara��o da economia local.
Os volumes de negocia��o nas bolsas de Xangai e Shenzhen recuaram 28% no primeiro semestre deste ano, na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. Na �ltima sexta-feira, o volume em Xangai atingiu o menor n�vel em 44 meses, com giro de 35,27 bilh�es de yuans. Enquanto isso, o �ndice Shanghai Composite Index caiu 0,3%, fechando a 2.047,52 pontos, o menor n�vel desde fevereiro de 2009.