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Estado de Minas

Michelle Obama abre Conven��o Democrata


postado em 04/09/2012 16:16

Os democratas iniciam nesta ter�a-feira sua conven��o nacional com a primeira-dama Michelle Obama em destaque, assim como o emergente l�der latino Juli�n Castro, que defender�o ao m�ximo o trabalho de Barack Obama, que enfrentar� o republicano Mitt Romney nas elei��es de novembro.

Faltando apenas 63 dias para os americanos decidirem quem ser� o presidente nos pr�ximos quatro anos, a primeira-dama deve mostrar o lado menos pol�tico de seu marido, que espera que os eleitores indecisos deem uma segunda chance.

O discurso da primeira-dama, de 48 anos, na Time Warner Arena, em Charlotte, Carolina do Norte, est� previsto para 22h30 (23h30 no hor�rio de Bras�lia).

Michelle Obama, advogada que se formou nas prestigiadas universidades de Princeton e Harvard, chega a esta conven��o com a seguran�a de que se conecta com o p�blico gra�as ao seu carisma, que lhe valeu uma das maiores taxas de popularidade de uma primeira-dama (65 a 70%), 20 pontos a mais que seu marido.

"Ficarei em casa e assistirei com nossas filhas, e vou tentar que n�o vejam seu pai chorar. Porque, quando Michelle come�a a falar, meus olhos ficam molhados", declarou Obama durante um com�cio de campanha na Virginia.

N�o h� d�vida de que nesta ter�a-feira � noite a sra. Obama vai conquistar os 6.000 delegados democratas que chegaram a Charlotte para investir oficialmente o presidente na quinta-feira como o candidato do partido � reelei��o.

Na semana passada, Ann Romney, dona de casa e esposa h� 43 anos de Romney, comoveu os republicanos com um discurso no qual transmitiu uma imagem mais humana de seu marido, mas Michelle Obama n�o precisa apresentar o seu para os democratas.

Portanto, espera-se que a primeira-dama tente convencer sobre o quanto o seu marido tem lutado para recuperar a economia, enfatize a conquista hist�rica da reforma do sistema de sa�de e chegue ao cora��o dos decepcionados com a mensagem de mudan�a de 2008 que conquistou o pa�s.

"Michelle pode lembrar as pessoas de que ele fez o melhor em um momento dif�cil, que sua principal preocupa��o � com o povo americano", explicou Georgia Kernell, analista pol�tica da Universidade Northwestern.

Kernell lembra que a primeira-dama "tamb�m tem uma hist�ria pessoal fant�stica" de milit�ncia.

De olho nos hisp�nicos

Antes do discurso de Michelle Obama, o prefeito de San Antonio (Texas), Julian Castro, de 37 anos, far� o discurso principal da conven��o, considerado pelos especialistas como uma oportunidade dada para as estrelas pol�ticas em ascens�o, assim como ocorreu em 2004 com o ent�o desconhecido congressista Barack Obama.

Depois do in�cio da conven��o, os democratas aprovar�o um plano de governo que promete manter o rumo atual no caso de um eventual segundo governo Obama, ao propor impostos mais altos para os ricos e investimentos na infraestrutura e servi�os.

A corrida � presid�ncia continua acirrada, com Obama � frente de Romney por apenas um ponto, 47% contra 46%, um empate t�cnico, segundo uma sondagem do instituto Gallup divulgada na segunda-feira.

Os pesquisadores conclu�ram que a Conven��o Nacional Republicana, realizada na semana passada em Tampa (Fl�rida), n�o deu a Romney o impulso tradicionalmente provocado por estes eventos. Agora, os analistas querem ver como Obama vai usar seu momento na quinta-feira, quando aceitar� a nomea��o, que ser� exibida em todo o pa�s em canais de sinal aberto.

Entre o eleitorado hisp�nico, considerado fundamental para ganhar a presid�ncia, Romney teve uma ligeira melhora ap�s a conven��o, gra�as a sua promessa de criar mais postos de trabalho, mas apesar de "atingir 30% de confian�a" entre estes eleitores, Obama continua � frente com 60%.

Enquanto os democratas se re�nem em Charlotte, Romney se dedicar� a preparar os cruciais debates que manter� com Obama em outubro.

Mas a equipe republicana n�o para: o candidato a vice-presidente Paul Ryan criticou nesta ter�a-feira o fato de Obama ter admitido que seu balan�o econ�mico foi "insuficiente".

"Depois de quatro anos de presid�ncia, � insuficiente? O presidente pede paci�ncias �s pessoas?", questionou Ryan.


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