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Estado de Minas

Pol�cia iemenita mata manifestantes em protesto contra filme ofensivo ao Isl�


postado em 13/09/2012 19:49

Quatro pessoas morreram nesta quinta-feira durante confrontos entre a pol�cia e manifestantes que protestavam pr�ximo � embaixada dos Estados Unidos em Sanaa contra um filme americano que denigre o Isl�, e que suscitou manifesta��es em mais pa�ses mu�ulmanos.

Foram registrados protestos ainda em Egito, Ir�, Iraque, Gaza e L�bano, pouco mais de um dia depois da morte de quatro americanos, entre eles o embaixador na L�bia, durante um ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi (nordeste) praticado por um grupo que protestava contra o filme.

O longa-metragem, intitulado "A Inoc�ncia dos Mu�ulmanos", faz refer�ncia � vida de Maom�, abordando temas como a homossexualidade e a pedofilia, al�m de apresentar os mu�ulmanos como imorais e gratuitamente violentos.

No I�men, jovens revoltados entraram de manh� no pr�dio da embaixada americana em Sanaa, mas depois foram expulsos pela pol�cia, constatou um correspondente da AFP.

Os confrontos continuaram at� a noite, deixando no total 4 mortos e 34 feridos, indicou uma autoridade dos servi�os de seguran�a.

A Casa Branca anunciou que est� fazendo o m�ximo para proteger seus diplomatas no I�men, e assegurou que os funcion�rios da embaixada est�o s�os e salvos.

A Uni�o Europeia pediu a Sanaa que proteja os diplomatas europeus.

O presidente iemenita, Abd Rabo Mansur Hadi, pediu "desculpas ao presidente americano, Barack Obama, e ao povo americano", e prometeu punir os culpados.

-- Condena��es ao filme e � viol�ncia -- No Cairo, houve confrontos espor�dicos durante todo o dia nos arredores da embaixada dos Estados Unidos entre manifestantes e a pol�cia, que usou bombas de g�s lacrimog�neo. Segundo o Minist�rio da Sa�de, 200 pessoas ficaram feridas nos incidentes, que come�aram � noite.

O presidente eg�pcio, o islamita Mohamed Mursi, condenou "qualquer agress�o ou insulto ao profeta", mas pediu que as pessoas n�o ataquem as embaixadas.

"� nosso dever proteger nossos h�spedes e aqueles que v�m do exterior", considerou.

A influente Irmandade Mu�ulmana, da qual Mursi faz parte, convocou um protesto para sexta-feira.

No Kuwait, cerca de 500 manifestantes se reuniram perto da embaixada de Washington, agitando bandeiras pretas da rede Al-Qaeda.

Em Teer�, outras 500 pessoas participaram de uma manifesta��o contra o pol�mico filme nesta quinta pr�ximo � embaixada da Su��a, que representa os interesses dos Estados Unidos no Ir�. Os manifestantes exibiam Alcor�es e gritavam "Morte aos Estados Unidos" e "Morte a Israel".

Mais de 200 policiais e bombeiros impediram que os manifestantes se aproximassem da embaixada. Os funcion�rios tinham sido retirados por precau��o.

O Guia Supremo iraniano, aiatol� Ali Khamenei, aproveitou para pedir aos Estados Unidos que "castiguem" os autores do longa-metragem.

A Ar�bia Saudita "condenou as rea��es violentas contra os interesses americanos em v�rios pa�ses", e tamb�m criticou "a produ��o por parte de um grupo de irrespons�veis nos Estados Unidos de um filme que insulta o profeta Maom�".

Em uma tentativa de apaziguar a situa��o, a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, condenou o v�deo chamando-o de "repugnante e conden�vel", j� que "parece ter um planejamento profundamente c�nico, para denegrir uma grande religi�o e provocar revolta".

"Mas como disse ontem (quarta-feira), n�o h� justificativa, nenhuma em absoluto, para reagir a esse v�deo com viol�ncia", acrescentou.

-- Seguran�a refor�ada na �sia -- No Iraque, milhares de simpatizantes do l�der xiita Moqtada al-Sadr protestaram nesta quinta-feira na cidade de Najaf (sul), em Bagd� e em Kirkuk (norte). Os manifestantes, acompanhados pelas for�as de seguran�a, gritaram palavras de ordem hostis aos Estados Unidos e a Israel.

Cerca de 200 pessoas participaram de manifesta��es nas cidades libanesas de Tr�poli (norte) e Sid�n (sul), e algumas queimaram bandeiras dos Estados Unidos.

Na Faixa de Gaza, centenas de palestinos protestaram nesta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo contra o filme.

O presidente afeg�o, Hamid Karzai, adiou nesta quinta uma visita � Noruega, porque teme dist�rbios. Seu governo decidiu tamb�m bloquear o acesso ao site de v�deos Youtube, para impedir que as pessoas assistissem ao filme.

Na mesma linha, o Paquist�o decidiu bloquear o acesso a esse v�deo em particular, mas n�o ao site.

A Indon�sia, pa�s com a maior popula��o mu�ulmana do mundo, pediu ao Youtube o bloqueio da divulga��o do filme.

A �ndia colocou em alerta suas for�as mobilizadas nas imedia��es de interesses americanos.


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