Milhares de chineses sa�ram mais uma vez �s ruas nesta ter�a-feira em v�rias cidades do pa�s para exigir que o Jap�o devolva a China as ilhas Diaoyu/Senkaku.
A data da nova onda de manifesta��es, autorizada pelo governo comunista, foi escolhida para marcar o anivers�rio do "incidente de Mukden" que, em 18 de setembro de 1931, serviu de pretexto para o Jap�o invadir a Manch�ria, um dos prel�dios da Segunda Guerra Mundial.
Centenas de empresas e restaurantes japoneses deram folga aos funcion�rios como medida de precau��o.
O governo da China afirmou que se o direito de adotar "novas medidas" de acordo com o desenvolvimento da situa��o no Mar da China Oriental, afirmou o ministro da Defesa, o general Liang Guanglie, em uma entrevista coletiva ap�s uma reuni�o com o colega americano, Leon Panetta.
"Com certeza, continuamos esperando uma solu��o pac�fica e negociada para o tema", disse Liang. O ministro atribuiu ao Jap�o a responsabilidade pelo aumento da tens�o, ao afirmar que o arquip�lago em disputa pertenceu a China durante s�culos.
Onze navios chineses - 10 de vigil�ncia e um de controle da pesca - chegaram nesta ter�a-feira �s imedia��es de Diaoyu/Senkaku.
Durante a manh�, mais de mil manifestantes se aproximaram da embaixada do Jap�o, protegida por policiais e barreira met�licas de dois metros de altura.
Os manifestantes atiraram garrafas de pl�stico e ovos contra a miss�o diplom�tica. Pequenos dist�rbios foram registrados.
"Japoneses fora das Diaoyu!", "Boicote os produtos japoneses!", afirmavam os cartazes dos manifestantes, que tamb�m exibiam fotos de Mao Tse-tung, fundador da Rep�blica Popular da China, que morreu em 1976.
Tamb�m aconteceram protestos em Xangai e Shenzhen (sul).
O conflito sobre a soberania das ilhas Diaoyu/Senkaku provoca na China explos�es recorrentes de nacionalismo.