Classe trabalhadora branca apoia Romney, n�o o Tea Party

A classe trabalhadora branca americana votar� em sua maioria no republicano Mitt Romney, est� mais dividida do que se pensa a respeito de alguns temas e n�o � t�o mais ligada ao movimento ultraconservador Tea Party que os universit�rios, revela uma pesquisa.

Os eleitores desta categoria da popula��o, sobre a qual existem muitos "mitos", apoiam Mitt Romney com 48% das inten��es de voto, contra 35% para o presidente Barack Obama, segundo uma pesquisa realizada em agosto pelo Instituto P�blico de Estudos sobre a Religi�o (PRRI).

Ao contr�rio de uma ideia preconcebida, este setor da popula��o representa 13%, ou seja apenas um pouco mais que os 10% de brancos universit�rios, que s�o considerados ligados ao Tea Party, destaca o estudo "Al�m de Deus e das armas: compreenda a complexidade da classe trabalhadora branca americana".

O apoio ao candidato republicano � forte no sul (62% contra 22% para Obama), mas as diferen�as s�o menores entre as mulheres e os cat�licos.

Mas eles n�o est�o entusiasmados com nenhum candidato: menos da metade tem opini�o favor�vel a Romney (45%), enquanto 44% aprovam Obama.

Os temas sociais t�m menos import�ncia do que se acredita, segundo o estudo. Desta forma, o aborto (3%) ou o casamento homossexual (2%) � determinante nesta classe para o voto de menos de um a cada 20 eleitores.

A plataforma republicana � antiaborto, mas 50% dos entrevistados consideram que o aborto deveria ser legal em todos ou na maioria dos casos, contra 45% que pensam o contr�rio. Al�m disso, 50% s�o contr�rios ao casamento gay, mas 43% s�o favor�veis, outro ponto de diverg�ncia com Romney.

Sobre a economia, quase oito em cada 10 afirmam que as empresas que transferem empregos s�o as respons�veis pela crise. Ao mesmo tempo, 60% das pessoas desconfiam do governo central.

Al�m disso, 70% dos ouvidos nesta classe consideram que o sistema econ�mico favorece os ricos e 53% que o pa�s n�o d� oportunidades iguais a todos.

A pesquisa foi realizada entre 2 e 15 de agosto com 2.501 adultos. A margem de erro � de 2,2%.