Farc dinamitam torres de energia �s v�speras de di�logos de paz

A guerrilha das For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc) dinamitou duas torres de energia, no �ltimo domingo, em uma zona rural do departamento (estado) colombiano de Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela, na v�spera de um processo de paz que ser� instalado na quarta-feira em Oslo, capital da Noruega, entre o governo e este grupo armado.

O ataque praticado pela frente 33 das Farc foi registrado no munic�pio de Tib� e deixou sem energia os casarios de Petr�lea, Versalles, Campo Dos e La Gabarra, segundo o coronel Jorge Camacho, chefe de pol�cia em Norte de Santander.

Em uma auto-estrada principal da mesma regi�o, esta guerrilha tamb�m instalou v�rios artefatos e foram travados combates com tropas do Ex�rcito.

Representantes do governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e das Farc instalar�o formalmente as conversa��es de paz no pr�ximo 17 de outubro na Noruega, em busca de uma sa�da para o conflito armado que se prolonga por mais de meio s�culo. Em seguida, o processo seguir� para Havana.

Esta ser� a terceira negocia��o de paz entre o governo e os insurgentes, a �ltima das quais fracassou h� justamente uma d�cada.

"Esta semana devemos exigir � guerrilha, chame-se Farc ou ELN, que por favor respeite a popula��o civil, menos minas antipessoais, menos sequestro, menos terrorismo. Quando a sociedade civil quer viver em paz, queremos n�o ser agredidos pela guerrilha", disse o vice-presidente colombiano, Angelino Garz�n.

Este domingo, dezenas de familiares de v�timas do conflito se reuniram na pra�a de Bol�var, em Bogot�, pedindo que sejam levados em conta no processo de paz.

Procedentes de v�rias regi�es do pa�s, os manifestantes expuseram seus testemunhos em um tablado improvisado, no qual exibiram ainda fotos de jovens, mulheres e idosos que denunciam ter sido sequestrados pela guerrilha.

Fundadas em 1964, as Farc s�o a guerrilha mais antiga da Am�rica Latina. Atualmente, contam com 9.200 combatentes. Na Col�mbia atua, ainda, o Ex�rcito de Liberta��o Nacional (ELN, guevarista), com 2.500 integrantes, segundo dados oficiais.