(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Obama e Romney partem para confronto no segundo debate

Pr�ximo debate ser� em 22 de outubro


postado em 17/10/2012 00:34

(foto: AFP PHOTO / TIMOTHY A. CLARY )
(foto: AFP PHOTO / TIMOTHY A. CLARY )


O presidente americano, Barack Obama, e o advers�rio republicano, Mitt Romney, partiram para o confronto na noite desta ter�a-feira, durante um tenso e acalorado segundo debate transmitido ao vivo pela televis�o americana visando �s elei��es de 6 de novembro.

O presidente se mostrou muito mais combativo diante de Romney em rela��o ao primeiro debate, criticando e olhando diretamente para o advers�rio a cada coment�rio no audit�rio da universidade Hofstra, em Hempstead (estado de Nova York).

Os dois candidatos interromperam um ao outro v�rias vezes, acusando-se mutuamente de desonestidade, enquanto discutiam temas como cria��o de emprego e pol�tica energ�tica, 11 dias depois de seu primeiro debate, no qual o desempenho de Obama foi amplamente criticado.

Logo no in�cio, Obama chamou o advers�rio republicano de ferramenta dos ricos e da ind�stria do petr�leo: "O governador Romney diz que tem um plano de cinco pontos. Ele n�o tem um plano de cinco pontos. Ele tem um plano de um ponto e este � assegurar que aqueles que est�o no topo entrem no jogo com regras diferentes. Esta tem sido sua filosofia no setor privado, esta tem sido sua filosofia como governador e esta tem sido sua filosofia como candidato � Presid�ncia".

Ao defender seu plano de energia, Obama olhou diretamente para Romney e declarou: "o projeto dele � deixar as companhias de petr�leo escreverem a pol�tica energ�tica" dos Estados Unidos.

Romney discutiu com a moderadora do debate, a jornalista Candy Crowley, ao insistir em ter a �ltima palavra sobre pol�tica energ�tica, enquanto criticava o presidente por ter colocado entraves na explora��o petrol�fera em terras p�blicas.

"N�o � verdade, governador Romney", retrucou Obama, interrompendo o concorrente.

Os dois candidatos voltaram a discutir quando o presidente acusou Romney de tentar cortar impostos exclusivamente dos ricos e o republicano insistiu que seu plano de cortes em 20% beneficiar�, sobretudo, a classe m�dia.

"Eu n�o vou cortar impostos para os ricos", protestou o republicano. "Quero cortar impostos para a classe m�dia", reagiu, furiosamente.

Romney acusou Obama de conduzir os Estados Unidos "no caminho da Gr�cia", em raz�o do crescimento da d�vida p�blica: "n�s tivemos quatro anos consecutivos em que ele disse, enquanto disputava a Presid�ncia, que reduziria o d�ficit � metade, ao contr�rio disso, ele o dobrou".

"N�s passamos de uma d�vida nacional de US$10 trilh�es para uma d�vida nacional de US$16 trilh�es. Se o presidente for reeleito, passaremos a uma d�vida nacional de quase US$ 20 trilh�es. Isto nos coloca no caminho da Gr�cia", atacou o republicano.

Em outro momento, Obama negou que o advers�rio v� ser duro com a China, ap�s Romney repetir sua promessa de campanha de ser rigoroso com Pequim quando os chineses "trapacearem", afirmando que o republicano investe em empresas que constroem equipamentos de vigil�ncia para o gigante asi�tico. "Governador, voc� � a �ltima pessoa a ser duro com a China".

Mitt Romney revelou que deseja firmar mais acordos de livre com�rcio entre os Estados Unidos e a Am�rica Latina.

"Quero agregar mais acordos de livre com�rcio, porque assim teremos mais com�rcio", afirmou o republicano, em refer�ncia aos neg�cios com a Am�rica Latina.

Romney assinalou que o com�rcio entre Estados Unidos e Am�rica Latina tem crescido em 12% de maneira consistente nos �ltimos anos, uma cifra que aumentar� com for�a com a assinatura de novos tratados de livre com�rcio.

O republicano acusou o advers�rio de n�o apresentar um projeto de reforma migrat�ria, tal como havia prometido durante a campanha.

"Quando o presidente se apresentou como candidato, disse que traria em seu primeiro ano de mandato uma legisla��o para reformar nosso sistema migrat�rio, proteger a imigra��o legal, deter a imigra��o ilegal. Ele n�o fez isto!" - afirmou Romney.

Obama reagiu dizendo que tentou promover a reforma migrat�ria, mas se chocou com a oposi��o republicana no Congresso.

Em outro momento tenso do debate, o presidente acusou o advers�rio de transformar em quest�o pol�tica o ataque ao consulado americano em Benghazi, L�bia, que matou 4 funcion�rios americanos, entre eles o embaixador Chris Stevens, em 11 de setembro.

"N�o se pode transformar a seguran�a nacional em quest�o pol�tica", criticou o presidente, condenando o advers�rio republicano por acusa��es que chamou de "insultantes", depois de Romney afirmar que Obama saiu em viagem para arrecada��o de fundos no dia do ataque mortal.

Romney voltou a criticar a pol�tica externa da atual administra��o no Oriente M�dio, ao afirmar que esta "cai aos peda�os diante dos nossos olhos", em alus�o � gest�o da crise na S�ria e na L�bia.

"A pol�tica do presidente em todo o Oriente M�dio come�ou por uma rodada de desculpas e uma estrat�gia que consiste em conduzir sem chegar � primeira linha e esta estrat�gia cai aos peda�os diante dos nossos olhos", criticou o republicano.

O formato deste segundo debate foi diferente do primeiro, realizado em 3 de outubro em Denver (Colorado, oeste), pois coube a 82 eleitores indecisos que integraram a plateia fazer as perguntas e n�o a moderadora, Candy Crowley, jornalista da rede CNN.

O chefe de Estado democrata foi mal avaliado no primeiro confronto com o republicano e pesquisas de opini�o sugerem que a corrida presidencial est� extremamente acirrada, faltando apenas tr�s semanas para o dia da vota��o.

O terceiro e �ltimo debate presidencial ser� realizado �s 21h00 locais (22h00 de Bras�lia) de 22 de outubro em Boca Raton, na Fl�rida.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)