Uma s�rie de ataques a�reos realizados pelo governo da S�ria matou pelo menos 44 pessoas no norte do pa�s, afirmaram ativistas nesta quinta-feira. Os bombardeios aconteceram na madrugada e manh� de hoje, atingindo cinco cidades nas prov�ncias de Alepo e Idlib. V�deos com imagens fortes foram feitos por moradores e ativistas na cidade de Maarat al-Numan, que foi bastante bombardeada. Uma imagem mostrava um homem em desespero, segurando as duas pernas de uma crian�a, n�o ligadas a um corpo. Outro homem caminhava carregando um bra�o.
Outros v�deos mostraram a cidade de Alepo, tamb�m bombardeada e onde tropas do presidente Bashar Assad e insurgentes combatem desde agosto. Alguns homens levavam corpos embora dos escombros, outros trabalhavam para retirar um homem que teve as pernas esmagadas pela alvenaria detonada em um ataque a�reo. Grupos de ativistas afirmam que a For�a A�rea da S�ria est� aumentando os bombardeios contra bairros e �reas civis em Alepo e Idlib. Nesta semana a Human Rights Watch, organiza��o de defesa dos direitos humanos sediada em Nova York, denunciou que o governo s�rio usa bombas de cacho contra civis. N�o foi poss�vel verificar a autenticidade dos v�deos divulgados na internet.
Tamb�m nesta quinta-feira, a Organiza��o N�o Governamental (ONG) Avaaz denunciou que pelo menos 28 mil pessoas est�o desaparecidas na S�ria desde mar�o de 2011. A maioria dos desaparecidos foram retidos por tropas do governo ou pela mil�cia Shabiha (fantasmas, em �rabe), partid�ria de Bashar Assad. A ONG Avaaz afirmou que os desaparecimentos fazem parte de uma campanha "deliberada" das autoridades em tentarem silenciar os dissidentes. "Os s�rios est�o rendo tirados das ruas pelas for�as de seguran�a e por paramilitares e desaparecendo nas celas de tortura", disse Alice Jay, diretora do Avaaz. "Essa � uma estrat�gia deliberada para aterrorizar fam�lias e comunidades inteiras". A organiza��o afirma que entrevistou familiares de desaparecidos e que testemunhar� no Conselho de Direitos Humanos da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).