Uma das duas jovens do grupo Pussy Riot encarceradas foi transferida da pris�o onde cumpre sua pena para um "lugar seguro", depois de se queixar de m�s rela��es com outras presas, indicou nesta sexta-feira a administra��o penitenci�ria.
Maria Alekhina, 24 anos, condenada a dois anos de pris�o por uma "ora��o punk" anti-Putin, "foi transferida quarta-feira � noite para um local seguro, depois de escrever para as autoridades da penitenci�ria pedindo para ser transferida", disse um representante da administra��o da penitenci�ria da regi�o de Perm (1.400 quil�metros a leste de Moscou).
"A raz�o da transfer�ncia � que ela tem m�s rela��es com outras presas", acrescentou. Ele indicou ainda que ela permanecer� afastada por tr�s meses, a menos que deseje voltar.
"Depois disso, a administra��o da pris�o ir� considerar o que fazer", disse ele. O tabloide Komsomolskaya Pravda informou, por sua vez, que Maria Alekhina se queixou a sua fam�lia por telefone de amea�as de outras detentas e pediu apoio a organiza��es de defesa dos direitos humanos.
Segundo as ag�ncias de not�cias russas, ela est� neste momento em confinamento solit�rio, mais isso n�o foi confirmado pela administra��o da pris�o. Piotr Verzilov, marido de Nadejda Tolokonnikova, a outra jovem presa, disse � AFP que um advogado havia encontrado Maria Alekhina e confirmado que ela tinha sido transferida para uma cela solit�ria ap�s um conflito com outras detentas.
"Algumas presas disseram que ela iniciou uma greve de fome", relatou. As tr�s membros do Pussy Riot foram condenadas em agosto por "incita��o ao �dio religioso" e por "perturba��o da ordem" por terem cantado em fevereiro na catedral de Moscou uma "ora��o punk" pedindo que Virgem Maria a "derrubasse" o presidente Vladimir Putin do poder.
Em 10 de outubro, a pena das duas foi confirmada depois de uma primeira apela��o, enquanto a da terceira foi convertida em multa.