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Estado de Minas

WikiLeaks: audi�ncia revela condi��es 'degradantes' de Manning na pris�o

Soldado entregou milhares de documentos secretos ao site WikiLeaks


postado em 28/11/2012 01:25 / atualizado em 28/11/2012 08:02

O soldado Bradley Manning compareceu nesta ter�a-feira ao tribunal militar de Fort Meade, em Maryland, para uma audi�ncia consagrada ao severo regimen carcer�rio imposto ao militar que entregou milhares de documentos secretos ao site WikiLeaks.


Na audi�ncia, o advogado David Coombs tratou de demonstrar a responsabilidade do governo americano no severo regime de isolamento imposto a Manning na pris�o militar de Quantico, na regi�o de Washington, sob a falsa alega��o de que corria risco de suic�dio.


O ex-comandante da pris�o, coronel Daniel Choike, justificou a decis�o de impor condi��es especiais a Manning devido a seus "pensamentos suicidas", detectados "constantemente" em um "procedimento coletivo cotidiano".


Citado e interrogado pela defesa, Choike admitiu ter recebido instru��es sobre a "import�ncia do caso" ap�s a chegada de Manning � pris�o, em julho de 2010, diante do "risco de suic�dio", da "gravidade das acusa��es" e da "cobertura substancial da m�dia".


Afirmando que o Ex�rcito abusou de sua autoridade, a defesa pediu a retirada de todas as acusa��es contra Manning, com base no artigo do c�digo militar que pro�be "castigo ilegal antes do julgamento".


Coombs citou o isolamento total do prisioneiro durante sua deten��o de nove meses em Quantico, intimida��o, nudez for�ada, proibi��o de fazer exerc�cios e at� a aus�ncia de banho de sol.


"Ficou detido em isolamento durante nove meses em condi��es que o enviado da ONU qualificou de desumanas e degradantes", disse � AFP Emma Cape, militante pacifista da rede de apoio a Bradley Manning.


Dezenas de manifestantes protestaram na entrada de Fort Meade para exigir a liberta��o de Manning, afirmando que "denunciar crimes de guerra n�o pode ser um crime".


Manning, 24 anos, � acusado de entregar ao WikiLeaks entre novembro de 2009 e maio de 2010 documentos secretos sobre as guerras do Iraque e Afeganist�o, al�m de 260 mil despachos do departamento de Estado.


O soldado, que optou por ser julgado em um tribunal militar, pode ser condenado � pris�o perp�tua por colaborar com o inimigo.


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