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Estado de Minas

Raoni pede � Uni�o Europeia que defenda a Amaz�nia


postado em 11/12/2012 13:55 / atualizado em 11/12/2012 15:09

O chefe ind�gena Raoni, ferrenho e famoso defensor da floresta amaz�nica, fez um apelo nesta ter�a-feira ao Parlamento europeu em Estrasburgo para que a Europa intervenha junto ao governo brasileiro para impedir um grande projeto de usina hidrel�trica.


"Eu gostaria de pedir a voc�s europeus que discutam esse problema com o governo brasileiro, e que passem a mensagem de que eles devem respeitar o povo ind�gena", declarou o cacique em coletiva de imprensa no Parlamento europeu.


Raoni, que ficou mundialmente famoso no fim dos anos 1980 por causa de a��es ecol�gicas ao lado do cantor americano Sting, est� atualmente fazendo uma viagem pela Europa, que j� o levou � Fran�a, Alemanha, Su��a e Holanda. Sua declara��o coincide com a chegada, nesta ter�a-feira, da Presidenta do Brasil, Dilma Roussef, � Fran�a em visita oficial de dois dias.


As autoridades brasileiras "querem nossas terras, elas querem nos destruir e estou inquieto pelo nosso povo", disse Raoni, de 82 anos.


Em obras desde junho de 2011, a usina de Belo Monte, no cora��o da Amaz�nia, ser� a terceira maior do mundo, atr�s da de Tr�s Gargantas da China e da de Itaipu. Esse projeto de 14,4 bilh�es de d�lares � criticado pelas organiza��es de defesa do meio ambiente, principalmente por obrigar as comunidades ind�genas a mudar seus modos de vida.


Presente ao lado de Raoni, a candidata � Presid�ncia da Fran�a e deputada europeia ecologista Eva Joly afirmou que "o que est� acontecendo no Brasil � preocupante", levando-se em considera��o que "s�o empresas europeias que procuram lucrar com o que est� acontecendo". O grupo franc�s Alstom, por exemplo, ganhou uma licita��o no valor de 500 milh�es de euros para fornecer duas turbinas para a usina.


O projeto de Belo Monte � um "Cavalo de Troia", denunciou outra deputada ecologista francesa, Catherine Gr�ze. "Eles vendem como um projeto de energia renov�vel, que, na verdade, abrir� as portas para a extra��o de min�rio e a destrui��o da Amaz�nia", completou.


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