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Estado de Minas

Sindicatos se mobilizam outra vez contra governo de Cristina Kirchner


postado em 19/12/2012 14:25 / atualizado em 19/12/2012 15:06

Os sindicatos que enfrentam a presidente argentina Cristina Kirchner voltam a se mobilizar nesta quarta-feira na Pra�a de Maio, em frente a Casa Rosada (governo), reivindicando a redu��o de um imposto descontado do sal�rio, em meio a um crescente mal-estar social.


Os organizadores da mobiliza��o tentam fazer com que setores da classe m�dia descontentes se juntem ao protesto. No m�s passado houve um grande panela�o contra a inseguran�a.


Hugo Moyano, l�der do poderoso sindicato dos caminhoneiros, pediu a participa��o na marcha desta quarta-feira de "todos os setores da sociedade sem exce��o, de todos aqueles que desejem se expressar nesta grande reivindica��o".


A manifesta��o convocada por um setor da dividida central majorit�ria CGT, liderada por Moyano, e por uma das correntes da CTA, que concentra funcion�rios estatais, ser� acompanhada no �mbito pol�tico pelo opositor Partido Radical, a segunda for�a legislativa da Argentina, assim como por alguns partidos de esquerda.


"Os trabalhadores na Argentina pagam (impostos) muito acima de sua capacidade contribuinte e, enquanto isso, h� setores que pagam muito abaixo de sua capacidade, como o jogo, a minera��o, a renda financeira", disse o deputado radical Ricardo Alfons�n, filho do falecido ex-presidente Ra�l Alfons�n (1983-99).


O dirigente do Partido Oper�rio (trotskista), Jorge Altamira, disse compartilhar "as reivindica��es gerais da convocat�ria, por isso esperamos reunir milhares de manifestantes na passeata".


Os sindicalistas e militantes pol�ticos se mobilizar�o de diferentes pontos do centro da capital argentina e se reunir�o no hist�rico passeio p�blico. Os principais oradores ser�o o l�der da CTA, Pablo Micheli, e Moyano, um ex-aliado da presidente.


A outra corrente da CGT, que re�ne os principais sindicatos industriais, e o outro setor do CTA (com maioria de docentes), se alinham com a presidente.


As mobiliza��es trabalhistas contra o governo ganharam for�a nos �ltimos meses com uma greve em Buenos Aires no dia 20 de novembro, enquanto, no dia 10 de outubro, foi realizada a primeira marcha sindical contra as pol�ticas fiscais e salariais de Kirchner.


O governo respondeu, no dia 10 de dezembro, com uma concorrida concentra��o para comemorar o primeiro ano do segundo mandato de Kirchner, que se encerra em 2015, apesar de as pesquisas marcarem uma baixa em sua popularidade em meio a uma desacelera��o da economia.


Ap�s sua contundente vit�ria eleitoral em outubro de 2011 com 54% dos votos, uma recente pesquisa da consultora M&F revelou que a aprova��o da presidente caiu em um ano de 64,1% a 30,6%.


A economia argentina, cujo vigor se baseia no impulso ao consumo e ao apoio � ind�stria local, registrou uma desacelera��o de 8,9% a 2,2% este ano, segundo o �ltimo relat�rio da Comiss�o Econ�mica para a Am�rica latina (CEPAL).


O �ndice de desemprego, contudo, subiu 7,6% no terceiro trimestre deste ano, contra 7,2% do mesmo per�odo de 2011, segundo cifras oficiais.


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