Os l�deres do chavismo multiplicaram na quarta-feira os pedidos de unidade na aus�ncia do presidente Hugo Ch�vez, hospitalizado em Cuba ap�s a quarta opera��o contra um c�ncer.
"Devemos ir com cuidado com o inimigo externo, que � poderoso, mas tamb�m com o inimigo interno, que sempre acreditou que o comandante Ch�vez � uma transi��o neste processo, que depois da sa�da de Ch�vez � quando acontecer� a verdadeira revolu��o", afirmou o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, durante a posse da governadora do estado de Delta
Amacuro (este), Lizeta Hern�ndez.
Segundo o presidente da Assembleia, o "inimigo interno" manda seus "agentes estrangeiros" para "tentar dividir a unidade revolucion�ria".
Cabello negou qualquer diverg�ncia entre os principais nomes do gabinete de Ch�vez, como o vice-presidente Nicol�s Maduro, o ministro da Energia Rafael Ram�rez ou a procuradora geral do Estado Cilia Flores.
Depois da viagem de Ch�vez para Havana, integrantes da oposi��o destacaram uma suposta divis�o e lutas de poder dentro do chavismo, incluindo o l�der opositor e governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, para quem a uni�o no oficialismo "� uma fachada".
No mesmo sentido, Maduro, designado por Ch�vez como seu herdeiro pol�tico no caso de ficar inabilitado, j� havia declarado que "nunca a divis�o foi revolucion�ria, a divis�o sempre � contrarrevolucion�ria".
Ch�vez deve retornar a Venezuela para assumir em 10 de janeiro um novo mandato de seis anos, como estipula a Constitui��o, mas governo e oposi��o n�o descartam que a data seja alterada em fun��o da recupera��o do presidente, operado pela quarta vez em 11 de dezembro desde que o c�ncer foi diagnosticado em junho de 2011.