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Estado de Minas

Chavistas se mobilizam com aproxima��o da data da posse de Ch�vez


postado em 04/01/2013 13:40 / atualizado em 04/01/2013 14:34

A c�pula do governo venezuelano cerra fileiras a seis dias da posse prevista do presidente Hugo Ch�vez, que sofre de uma "severa infec��o pulmonar" 24 dias depois de sua quarta opera��o de c�ncer em Havana.


Depois de retornar da capital cubana na quinta-feira, o vice-presidente, Nicol�s Maduro, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, atacaram meios de comunica��o internacionais por uma suposta tentativa de desestabiliza��o do pa�s e a oposi��o por ser a origem de "todas as campanhas de rumores prejudiciais".


O governo venezuelano denunciou em um comunicado uma guerra psicol�gica que "a estrutura midi�tica transnacional" desencadeou sobre a sa�de de Ch�vez com o objetivo de desestabilizar o pa�s e ignorar a vontade popular expressa nas elei��es presidenciais de 2012.


Maduro e Cabello, que, por suas fun��es, seriam os convocados para substituir de forma interina Ch�vez em momentos diferentes para convocar elei��es presidenciais em 30 dias, se mostraram unidos e atacaram o jornal ABC da Espanha, que escreveu sobre uma suposta luta de poder entre os dois.


No entanto, apesar da gravidade do estado de sa�de de Ch�vez, nenhum dos dois homens fortes do chavismo se referiu ao que ir� ocorrer no dia 10 de janeiro, quando constitucionalmente termina o segundo mandato do presidente Ch�vez e come�a seu terceiro, para o qual foi reeleito no dia 7 de outubro com 55% dos votos.


Ch�vez sofre uma severa infec��o pulmonar, segundo o governo, o que especialistas consideram como um situa��o corrente e muitas vezes fatal para os doentes de c�ncer.


"At� 50% das mortes de doentes afetados por tumores s�lidos s�o provocadas diretamente ou indiretamente por infec��es", segundo uma apresenta��o do m�dico Thierry Berghmans, do hospital Instituto Jules Bordet de Bruxelas.


A Assembleia Nacional, com 40% dos deputados opositores, iniciar� suas sess�es neste s�bado e deve eleger seu presidente, que, caso Ch�vez n�o possa reassumir o poder, deve ocupar a presid�ncia interina para convocar elei��es.


Os analistas antecipam que Cabello, de 49 anos, um ex-tenente que participou na tentativa de golpe frustrada de Ch�vez em 1992 e atual n�mero dois do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV-governista), ser� reeleito. Caso contr�rio, disse � AFP Luis Vicente Le�n da empresa de pesquisas Datan�lisis, ficar� em evid�ncia uma divis�o do governismo.


No entanto, antes de partir a Havana para se operar, Ch�vez estabeleceu que, caso fique incapacitado para exercer a presid�ncia, quem deve assumir � o vice-presidente e chanceler Maduro, de 50 anos, tamb�m apontado como o candidato do PSUV � presid�ncia caso seja preciso convocar elei��es, e Cabello aceitou esta decis�o.


Nomeado como vice-presidente por Ch�vez ap�s as elei��es de outubro, Maduro, um ex-sindicalista do Metr� de Caracas e motorista de �nibus, aderiu ao Movimento V Rep�blica fundado por Ch�vez, ocupou a presid�ncia da Assembleia Nacional e desde 2006 desempenha a fun��o de ministro das Rela��es Exteriores.


J� Cabello, considerado um chavista de linha dura, reafirmou esta reputa��o na quinta-feira quando reiterou que, "com esta oposi��o (...) n�o h� concilia��o poss�vel".


Maduro � considerado um pol�tico de di�logo, mais flex�vel e pragm�tico.


O comunicado do governo divulgado na noite de quinta-feira afirma que os prop�sitos de desestabiliza��o "se chocam com a f�rrea unidade do governo bolivariano, com o povo organizado e com a For�a Armada Nacional Bolivariana".


Em rela��o ao que pode ocorrer em 10 de janeiro, Cabello havia afirmado na semana passada que esta data � adi�vel e que Ch�vez poderia assumir seu novo per�odo de governo posteriormente perante o Supremo Tribunal de Justi�a.


Na mesma linha, o vice-presidente da Assembleia e membro da dire��o nacional do PSUV, Arist�bulo Ist�riz, considerou na quinta-feira que, "se o presidente n�o puder prestar juramento (no dia 10), deve permanecer como presidente at� o momento em que forem estabelecidos os mecanismos para a presta��o de juramento".


Mas, para a oposi��o, "no dia 10 de janeiro come�a um novo per�odo constitucional, se o presidente se apresentar. Se o presidente n�o se apresentar, cabe ao presidente da Assembleia Nacional assumir como encarregado a presid�ncia da Rep�blica transitoriamente, como afirma a Constitui��o", afirmou na quarta-feira o secret�rio-executivo da Mesa da Unidade Democr�tica, Ram�n Guillermo Aveledo.


No entanto, o candidato derrotado por Ch�vez nas elei��es presidenciais de outubro, Henrique Capriles, o mais prov�vel rival de Maduro, aceitou um eventual adiamento da posse de Ch�vez.


Aveledo tamb�m disse que, se Ch�vez n�o participar do juramento, deve ser declarada sua aus�ncia tempor�ria, e se for necess�rio, sua aus�ncia absoluta, que � aplicada, entre outras situa��es, em casos de ren�ncia, morte ou incapacidade f�sica permanente, que deve ser ditada por uma junta m�dica.


A Constitui��o prev� que, se for declarada a aus�ncia absoluta do presidente, novas elei��es em 30 dias devem ser realizadas.


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