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Estado de Minas

Jornal ingl�s responde a carta de presidente Cristina Kirchner


postado em 05/01/2013 00:12 / atualizado em 05/01/2013 07:09

Bras�lia – Um dia depois de a presidente argentina, Cristina Kirchner, publicar uma carta aberta ao primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, pedindo o "fim do colonialismo" nas Ilhas Malvinas, o jornal ingl�s The Sun comprou a briga e respondeu � presidente: "Hands off" – ou "mantenha as m�os longe", numa tradu��o livre. Em uma carta assinada pelo peri�dico e publicada como an�ncio, ontem, no argentino Buenos Aires Herald, o The Sun lembrou os mortos na guerra de 1982, quando as ilhas foram invadidas por tropas argentinas, e afirmou que a presen�a brit�nica no arquip�lago � mais antiga que a forma��o do Estado da Argentina. "As ilhas nunca foram governadas ou fizeram parte do territ�rio soberano da Rep�blica Argentina", destacou o texto.
A discuss�o sobre as Malvinas, chamadas de Falkland no Reino Unido, voltou � tona no anivers�rio de 180 anos da ocupa��o brit�nica, comemorada no dia 3 de janeiro. Buenos Aires reclama a posse do territ�rio anualmente, mas, neste ano, a presidente Kirchner foi criticada por usar a quest�o na tentativa de melhorar sua popularidade interna. "De tempos em tempos, quando h� conveni�ncia eleitoral, um dos lados – geralmente o argentino – explora o tema. Essa � uma ferida mal cicatrizada para eles", explica o professor de Ci�ncia Pol�tica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dawisson Lopes. "Cristina Kirchner est� explorando politicamente o tema, claro, mas todo pol�tico faz isso. � importante, por�m, n�o banalizar a causa, j� que se trata de orgulho ferido", completa.
"At� que o pr�prio povo das Falkland decida ser argentino, continuar� sendo brit�nico", refor�ou o an�ncio do The Sun, fazendo coro ao Minist�rio das Rela��es Exteriores da Inglaterra e � Assembleia Legislativa do arquip�lago, na v�spera da publica��o. O Reino Unido defende apoia a realiza��o de um referendo, marcado para mar�o deste ano, para que a popula��o das Falkland decida se quer ser brit�nica ou argentina. Buenos Aires, por outro lado, questiona a legitimidade da consulta popular, alegando que os argentinos foram expulsos das ilhas com a chegada dos brit�nicos.
Atualmente, as ilhas t�m um governo pr�prio, com pol�ticas e leis desenvolvidas por representantes locais, escolhidos democraticamente, e dependem do apoio brit�nico apenas para defesa e rela��es exteriores. "N�s n�o somos uma col�nia do Reino Unido, somos um territ�rio brit�nico por escolha, o que � completamente diferente", defendeu Dick Sawle, membro da Assembleia Constituinte das Ilhas Malvinas em um comunicado postado no site da institui��o. Sawle lembra que os atuais habitantes do arquip�lago s�o a nona gera��o de moradores das ilhas e n�o se identificam com a na��o sul-americana. "Acho que al�m da resist�ncia brit�nica, que � natural, � preciso acrescentar esse aspecto: o povo que vive nas Malvinas n�o se v� como argentino", salienta Lopes.


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