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Estado de Minas

Assad indica reconcilia��o, mas n�o deve deixar o poder


postado em 06/01/2013 12:40

Assad fez um pronunciamento pela televisão oficial da Síria(foto: AFP PHOTO/SYRIAN TV )
Assad fez um pronunciamento pela televis�o oficial da S�ria (foto: AFP PHOTO/SYRIAN TV )

O presidente s�rio Bashar Assar fez um discurso neste domingo no qual afirma estar pronto para dialogar e ofereceu um plano de reconcilia��o, mas ignorou os pedidos internacionais para deixar o poder. Assad pediu em contrapartida que primeiro os pa�ses regionais e do Ocidente interrompam o financiamento e ajuda aos rebeldes que est�o tentando tir�-lo do poder. A oposi��o s�ria rejeitou a proposta de Assad e a Uni�o Europeia (UE) reiterou que o presidente s�rio precisa deixar o poder e permitir a transi��o pol�tica no pa�s.

Em uma hora discurso � na��o Assad, que parecia confidente e relaxado, disse que seu pa�s est� sendo objeto de ataques sem precedentes e que o conflito pode ser resolvido apenas por meio do movimento popular. O presidente s�rio prop�s uma confer�ncia de reconcilia��o nacional, elei��es e uma nova constitui��o, mas afirmou que negociar� apenas com os que "n�o tra�ram a S�ria".

A oposi��o s�ria, no entanto, j� afirmou que n�o aceita nada menos do que a sa�da do presidente. "Dissemos na funda��o da Coaliz�o Nacional que queremos uma solu��o pol�tica, mas temos agora 60 mil m�rtires. Os s�rios n�o fizeram esse sacrif�cio para ajudar a fortalecer esse regime tir�nico", afirmou o porta-voz da coaliz�o Walid al-Bunni.

J� a porta-voz da Uni�o Europeia, Catherine Ashton disse em comunicado que "observaremos cuidadosamente se existe alguma coisa nova no discurso, mas mantemos nossa posi��o de que Assad deve deixar o poder para dar lugar � transi��o pol�tica". Separadamente, os secret�rio de Rela��es exteriores do governo Brit�nico, William Hague, disse que o primeiro discurso � na��o feito por Assad desde de junho passado foi totalmente "vazio de promessas".

Falando do Opera House no centro de Damasco, Assad disse aos seus apoiadores que o pa�s est� em estado de guerra e que a luta � contra agress�es externas que s�o mais perigosas do que qualquer outras, "porque nos jogam uns contra os outros". "Essa � uma guerra entre uma na��o e seus inimigos", afirmou. O discurso foi interrompido por diversas vezes com aplausos e aprova��es.

Em discursos anteriores, Assad havia dito que as for�as estavam combatendo grupos de "criminosos assassinos" e negou que existe um levante contra sua fam�lia h� longo tempo no poder.

O presidente s�rio usou tom provocador ao dizer que a S�ria n�o ir� seguir ordens de ningu�m e que o conflito n�o � entre o Estado e a oposi��o, mas entre a na��o e seus inimigos. Assad pediu um di�logo nacional ap�s o fim das opera��es militares, ainda que tenha afirmado que n�o encontrou parceiros para esse di�logo.

Assad, que raramente veio � p�blico desde o levante contra o governo em mar�o de 2011, pediu a todos os s�rios que tomem parte na iniciativa que poria fim aos quase 22 meses de conflito mas n�o forneceu qualquer detalhe sobre seus planos.

Seus �ltimos coment�rios p�blicos foram em uma entrevista em novembro para uma TV Russa, na qual ele prometeu morrer pela S�ria. Neste domingo, o presidente parecia igualmente confidente na capacidade de suas tropas vencerem os rebeldes, mesmo que eles estejam mais pr�ximos do que nunca de seu poder em Damasco.

Usando terno e gravata, Assad falou diante de uma colagem de fotos que parecia ser de s�rios mortos desde mar�o de 2011. Ao final do discurso, quando saia do local ele foi saudado por um grupo de apoiadores leais que gritaram: "Com nosso sangue e nossa alma o salvamos Bashar".


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