
A nova investiga��o judicial sobre a morte da cantora Amy Winehouse em julho de 2011 confirmou nesta ter�a-feira que a artista brit�nica morreu de forma acidental por consumo de �lcool.
A investiga��o teve de ser repetida depois da demiss�o da ju�za forense que presidiu o primeiro inqu�rito em outubro de 2011 por carecer das qualifica��es necess�rias para exercer o cargo no Reino Unido.
Depois de rever todas as provas, a nova ju�za forense encarregada do caso pelo tribunal de St Pancras, Shirley Radcliffe, afirmou que a chamada 'diva trash do soul' morreu por causa de uma "toxicidade et�lica", acrescentando que o n�vel de �lcool que tinha no organismo estava "normalmente associado � morte".
Durante a audi�ncia desta ter�a-feira, recordou-se que Winehouse tinha 416 miligramas de �lcool por decilitro de sangue, uma taxa de alcoolemia cinco vezes superior � permitida para conduzir no Reino Unido, que � de 80 mg.
A int�rprete de "Rehab", que tinha um longo hist�rico de problemas com drogas e �lcool, foi encontrada morta em 23 de julho de 2011 em sua resid�ncia de Camden, onde a pol�cia tamb�m achou tr�s garrafas de vodka.
A necropsia n�o conseguiu estabelecer formalmente as causas da morte, mas exames toxicol�gicos posteriores revelaram a presen�a de �lcool.
Na primeira investiga��o, a ju�za forense Suzanne Greenaway estabeleceu que Winehouse morreu de maneira acidental por causa da ingest�o de uma grande quantidade de �lcool, depois de um per�odo de abstin�ncia.
Greenaway, uma advogada australiana, teve de se demitir em janeiro de 2012 depois de revelar que carecia dos cinco anos de experi�ncia requeridos no Reino Unido para ocupar o posto, al�m de ter sido nomeada por seu marido, Andrew Reid, juiz forense que renunciou em dezembro passado.
A investiga��o judicial, conhecida como 'inquest' no direito brit�nico e conduzida por um juiz forense, tem como objetivo estabelecer as circunst�ncias exatas dos falecimentos de natureza violenta ou sem explica��o, mas n�o leva a um julgamento nem pretende estabelecer responsabilidade penal ou civil.